Dia 23 de abril é feriado, porque é dia de São Jorge. Feriado conseguido não pelos católicos, mas pelos umbandistas, que associam São Jorge a Ogum, um de seus orixás.
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As festividades de São Jorge são sempre marcadas por um forte sincretismo religioso, uma mistura de concepções religiosas que seria reprovada por qualquer dos Apóstolos de Jesus Cristo. “6Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente. 7De fato, não há dois evangelhos: há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo. 8Mas, ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema. 9Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado! 10É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo” (Carta de São Paulo aos Gálatas 1,6-10).
A imagem tradicional de São Jorge é mítica. Apresenta-o em um cavalo branco combatendo com sua lança um dragão. Esta imagem se baseia em Apocalipse 6,2 e 19,11, mas está deformada pois em Ap 6,2 ele não traz uma lança, mas um arco. E dragão é um animal mitológico, que não existe. O verdadeiro São Jorge foi um mártir cristão da Síria e nunca combateu dragão (que não existe) nenhum. Os santos da Igreja são pessoas de carne e osso como nós, que carregaram a cruz de Cristo em suas vidas e não são mitos nem super-homens. Os orixás da Umbanda, que nunca existiram a não ser na imaginação das pessoas, como o Pato Donald e o Mickey, são mitos e alimentam a imaginação e o medo dos ignorantes.
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Alguns católicos gostam de São Jorge como um “santo guerreiro”. Sabemos que o verdadeiro São Jorge não foi um guerreiro e isso só é sugerido pela falsa imagem pela qual ele é divulgado. O que é um “santo guerreiro”? As pessoas vivem a vida como uma guerra para conseguir objetivos de ambição: dinheiro, posições, cargos prestigiosos, poder etc.
E se associam a “santos guerreiros” para conseguir ganhar a guerra da sua ambição. Jesus Cristo ensinou algo muito diferente: “quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á” (Mt 10,39; 16,25; Mc 8,35; Lc 9,24; 17,33). Então os “santos guerreiros” estão a serviço da ambição e do materialismo das pessoas, em franco contraste com o ensinamento de Jesus Cristo. Isto é uma completa desfiguração do culto dos santos, que devem nos conduzir a Jesus e não nos afastar d’Ele.
Os santos cuja devoção está assim deturpada não deveriam mais ser cultuados nas Igrejas católicas ou então suas imagens e o discurso sobre eles deveria ser radicalmente mudado. É preciso ter coragem e querer agradar só a Deus (cf. Gl 1,10 acima) e não aos homens para fazer isso.
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A existência de São Jorge, por vezes, foi colocada em dúvida. Talvez porque sua história sempre tenha sido mistura entre as tradições cristãs e lendas, difundidas e espalhados entre os quatro cantos do planeta.
Contudo encontramos na Palestina os registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Tel Aviv, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.
A sua imagem de jovem guerreiro, montado no cavalo branco e enfrentando um terrível dragão, obviamente reporta às várias lendas que narram esse feito extraordinário. A maioria delas diz que uma pequena cidade era atacada periodicamente pelo animal, que habitava um lago próximo e fazia dezenas de vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população inteira não fosse destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens, sorteadas a cada ataque.
Certo dia, chegou a vez da filha do rei, que foi levada pelo soberano em prantos à margem do lago. De repente, apareceu o jovem guerreiro e matou o dragão, salvando a princesa. Ou melhor, não o matou, mas o transformou em dócil cordeirinho, que foi levado pela jovem numa corrente para dentro da cidade. Ali, o valoroso herói informou que vinha da Capadócia, chamava-se Jorge e acabara com o mal em nome de Jesus Cristo, levando a comunidade inteira à conversão.
De fato, o que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano.
São Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos e principalmente nos dias atuais, onde a violência impera em todas as situações de nossas vidas. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, data da morte do santo, tanto no Ocidente como no Oriente.
Então vamos combinar assim: se você não é católico, se não crê que Jesus Cristo é o Verbo encarnado, que foi morto crucificado e ressuscitou, e deu ordem de não invocar nenhum espírito a não ser o Espírito Santo (terceira pessoa da Santíssima Trindade), não comemore o dia de São Jorge!
via Front Católico
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