DITO E FEITO: “Se Maria provar que ela existe, eu me converto ao catolicismo”


No dia de hoje, tivemos a agradável surpresa de receber esse lindo testemunho de Carlito Lopes Jr. 
Dê uma conferida:


Vim, através deste portal, dispor sobre a minha caminhada de conversão a Jesus Cristo em Sua Santa Igreja, mas preliminarmente  quero expor-vos alguns detalhes que acredito serem muito importantes para que me conheçam e que entendam o real motivo que me levou a libertar-me e conhecer o caminho da Verdade eterna (João 8, 32).

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Desde pequeno, na infância, mais precisamente com 6 anos, cativo e nutro meu extremo amor por Deus e pelas Sagradas Escrituras. Com o passar dos anos, fui crescendo dentro da vertente protestante Assembleia de Deus, que estava situada em minha localidade, e ali estava a aprender mais sobre Deus e a amar mais as Verdades escritadas, ou seja, as Escrituras. Com 7 anos de idade, apesar de novo, participava do grupo da EBD (Escola Bíbllica Dominical) com as pessoas da mesma faixa etária ou até maiores (10 – 15 anos). Sempre me dediquei, ou seja, cada vez mais eu me esforçava no conhecimento desse Deus tão cheio de amor, através das Escrituras, inclusive participava de disputas bíblicas…
Posteriormente, depois de desavenças ocasionadas por uma senhora, minha mãe optou por me trocar de igreja, a partir daí comecei a ir em outra igreja da mesma Assembleia. Eu me lembro como chorei nesse tempo, morrendo de saudades de louvar a Deus e de estar na presença dEle. Nesse período, apesar de ter 10 anos de idade, participava da EBD com os maiores, jovens entre 17 – 20 anos. Desde muito cedo o Senhor nutriu-me de benevolências especiais, graças, para estudar e crescer nos estudos de suas Escrituras. Porém, saí dessa igreja para ir para outra igreja da mesma denominação, já nos meus 11 anos, com a finalidade do serviço a Deus, fiz isso com meu melhor amigo e companheiro de lutas, Gedeão Daniel, pessoa por quem eu tenho grande admiração por seu temor a Deus e grandes testemunhos de fé (Provérbios 18, 24). Nesta terceira igreja, tive  uma passagem bem curta, pois ali afastava-me mais de Deus do que aproximava-me dEle.
Com meus 11 anos ainda, passei a conhecer uma outra igreja, só que desta vez de denominação diferente. De toda minha caminhada protestante, admito que foi a melhor igreja que frequentei, mas, com o tempo passava, também eu me esfriava e era relativizada minha fé. Foi, realmente, um momento de fé mais fria do que quente, após os alguns anos, eu mais faltava aos cultos do que ia. Só que houve um tempo que finalmente consegui a superação dessa frieza e retornei a frequentar essa Igreja, passando a ter duas coisas que eu desejava mais que tudo: o batismo e a participação na da Santa Ceia! Apesar de,na época, ter uma fé puramente sentimentalista – algo que percebo hoje ser bastante comum no meio protestante – ainda nutria forte amor por Jesus, o Filho Unigênito do Pai. Busquei, então, ingressar em contato com o pastor da Igreja, para poder ser batizado, mas, infelizmente (à época), havia incompatibilidade de horário que eu saia da escola (na época cursava o nono ano do ensino fundamental). Por esta razão, e por não sentir-me muito acolhido na comunidade e grupo durante aquele período, decidi não participar mais dessa igreja. Passei um período como “desigrejado” (ou seja, sem Igreja), até ter um sonho bastante pertubador. Sonhei que estava numa igreja cristã…


Em 06/09/2015, meu pai caiu doente. Foi, verdadeiramente, um duro golpe em minha vida e, principalmente, na minha fé, mas este fator não desanimou-me, pelo contrário, ajudou a fortalecer minha fé e minha ligação com Deus. Admito que era perturbador como todas essas cinco igrejas, que frequentei, apresentavam-me Jesus de forma totalmente diferente e como era louco haver tanta distância de doutrina entre uma e outra, mesmo sendo protestantes.
COMEÇA A MUDANÇA:
Chegado um domingo tivemos uma aula, na EBD, onde o tema foi em cima de: Tiago 2, 14 – 26 e, para minha surpresa, o pastor disse nós devíamos tomar cuidado com a interpretação da Igreja Católica, pot ela ir em desencontro com a fé protestante, porque mesmo sem as obras já estamos salvos. Porém, desde muito cedo, pequeno, acreditava que a fé se comprovava nas obras. Ora, soava óbvio: se tenho fé no Meu Senhor, obviamente as minhas obras irão testemunhar tamanho amor. Por esse motivo descrito e demais razões doutrinárias protestantes da ICM, que eu descordava, decidi sair do protestantismo em geral. Já não frequentava igreja e buscava Deus a meu modo, tornei-me, agora em definitivo, um desigrejado…
Vale destacar, pois, que nessa época havia perdido meu querido pai – que Jesus e Maria o tenha – e na data de 18/04/2016, também perdi a minha amada mãezinha – que Jesus e Maria a tenha – eles apoiavam-me na busca de Deus e na vivência de fé. Mesmo não seguindo nenhuma igreja em específico, pensavam e viviam como protestantes e, por esse motivo recebi educação e cultura protestante. Vale ressaltar também que ambas as mortes não influenciaram de forma alguma na minha conversão a Santa Igreja Católica, porque o que motivou meu desligamento do protestantismo foi o próprio protestantismo com suas inúmeras distorções, falácias e doutrinas falazes que mais confundiam e me descaminhavam do que iluminavam. Lembro certa vez que me peguei questionando:

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A que norte ou luz de que interpreto a Bíblia? Não me basta clamar pelo Santo Espírito, o Paráclito, e crer que Ele vai guiar-me, pois, se isso fosse o que de fato ocorreria, haveria somente a igreja luterana e não esse mar de igreja protestantes e, muito menos as igrejas da Assembleia discordariam entre si em doutrina como discordavam.
Após o falecimento de meus pais, passei a morar só. Me causava extrema agonia, a solidão e saudade que adentravam as portas de minha casa toda vez que chegava do expediente de trabalho. Procurava e achava consolo no Meu Senhor, que jamais me desamparou. De fato, a presença do Cristo Crucificado se faz mais forte na nossa cruz, pois é Ele, Nosso Deus, que faz aliviar nossas dores e angústias (Mateus 11, 28).
Em virtude de tamanha solidão e dor, decidi ir para Guarulhos-SP!!!

Mas, antes de partir para São Paulo, fui convidado por um amigo para participar de um retiro da Igreja Católica e isso (na época, imaginem) não caiu-me nada bem. Recordo que nesse tempo ele havia me dito que “a Igreja Católica é linda, quanto mais se conhece, mas se apaixona por ela”, fiquei calado, afinal, o que eu falaria do protestantismo? O que falaria dessa mutilação ao Corpo Místico de Cristo? O que eu falaria do seguimento ao pensamento de vários homens quaisquer e não dos Apóstolos e nem do próprio Cristo? Poderia até dizer: “Ah, os reformadores libertaram o povo da tirania e soberania católica. Liberdade no pensamento do homem”. Porém, liberdade sem a Verdade é a maior das escravidões, e enganar um povo com sede de Deus com mentiras e falácias é a pior das crueldades existentes.

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Pensei e refleti bastante antes de aceitar o convite. Durante minha trajetória, criticava bastante o catolicismo. Cresci aprendendo que a Igreja Católica havia se distanciado e apostatado a fé. Fora as imagens! Como me incomodavam as imagens! Embora sempre soubesse que não havia idolatria na Igreja Católica – essa falácia só ataca aos burros e ignorantes, perdoem a minha franqueza – contudo incomodavam-me todas as imagens. Todas as vezes que acompanhava meu amigo no momento da Consagração (Santo sacrifício), perguntava-me: o que é que estou fazendo aqui?.
Em pouco tempo eu estava indo para Guarulhos e já não teria mais meu amigo comigo. Chegando no retiro católico, para minha surpresa, percebi que a vivência católica era COMPLETAMENTE contrária a aquilo que eu estava esperando. O amor, zelo e devoção ao nome santo de Cristo, as orações piedosas e belíssimas e o compromisso esplendoroso com Cristo contrastavam de uma maneira escandalosa com o que eu tinha vivenciado no seio protestante, que era mais uma ligação servo-rei – mesmo não sendo explicitamente assim, é assim que acontece de fato – diferente dos amados católicos, que viviam como filho-Pai. Mesmo assim, estava lá eu, todo desconfiado.
INTERCESSÃO DA VIRGEM MARIA:
Eis que, então, era chegado o tal do momento mariano, que todos falavam. Colocaram uma escultura da Virgem Maria na frente e começaram a proclamar, rezando, a Ave Maria, pensei ” começou a doidera católica. Pra que rezar para a Virgem Maria se temos acesso direto a Jesus, Nosso Ddus?”,  então fechei minha boca e respeitei a fé alheia. Nesse momento, formaram uma fila para que todos pudessem tocar na imagem da Virgem e levar uma súplica. Eu? Não fui. Não existia fé, não tinha fé alguma na Virgem Maria, nem acreditava sua intercessão. Ela estava salva, para mim, e ponto, ficava só nisso. No meu pensamento, nada ela poderia fazer por mim, estava morta – uma visão muito fraca da vida eterna eu tinha! – e mortos nada fazem. Lembro-me que na hora uma amiga, Karine, disse para eu ir até a escultura da Virgem tocar e, eu expliquei a ela como eu não queria ofender a fé católica indo lá em vão, não poderia ir fazer esse ato de fé sem a fé. Ela me entendeu, porém, no final falou “não se conhece aquilo que não se deixa conhecer, amamos aquilo quando começamos a conhecer”.


Chegou então o dia 08/07/2016, o fim do retiro. Aprendi um pouco da fé e como se comportavam os católicos e, para minha surpresa, eram mais cristãos (no sentido real da palavra) que qualquer protestante que já havia conhecido. No último ato do retiro, foi celebrada uma missa e lá estava eu, duvidoso, mas surpreendido e admirsfo com a fé católica e como ela entrava em acordo com tudo aquilo que pensava e aprendi lendo as Escrituras, porém a devoção mariana era algo que eu não cria, não havia encontrado na Bíblia – ainda – isto e era meu último empecilho até chegar em Roma.
Durante a Santa Missa, disse ao meu amigo: “Se Maria provar para mim que ela existe, eu converto-me ao catolicismo”.
Ali aprendi, realmente, que não podia testar a Santa Mãe de Deus, que foi dada a nós pelo próprio Jesus (João 19, 26-27). Pois ela interveio em minha história. Chegado o fim da Santa Missa fui, então, convocado a partilhar um testemunho sobre o retiro, clamei, então, pelo Espírito Santo e assim fui até ao Altar partilhar. Após dar o meu testemunho, ds minha vivência, já prestes a ir embora, uma senhora, chorando muito, em prantos, abordou-me e disse o seguinte: “Maria te ama muito e ela sempre cuidou de você. Ela te ama, é a sua mãe também. Sei que em seu coração você pode odiá-la, mas ela te ama e sempre está com você. Ainda te verei muito devoto de Maria”. Isso assustou-me demais! A primeira coisa que eu lembrava era o que eu tinha dito: “Se Maria provar para mim que ela existe, eu converto-me a Igreja Católica” e lá estava eu, muito confuso e desencorajado, mas sentindo que Deus queria que eu voltasse a Roma, e adentrasse em Sua Igreja, Sua Única Igreja – as demais igrejas protestante são, mas não são, quem tem meia-verdade tem meia-mentira, e nem falo quem é o pai da mentira – e sentia a voz de Cristo em meu coração: “Venha, filho amado, venha”. Mesmo assim, permaneci na minha, relutante a negar tudo aquilo que eu havia dito sobre a Igreja Católica e aprendido no protestantismo, por esta razão, decidi ficar mais em oração, num período para Deus discernir meus pensamentos. Conforme eu rezava, mais aumentava tamanha vontade de servir a Cristo na Igreja Católica, que Ele havia fundado no ano 33 (Mateus 16, 18) e então, decidi me converter ao catolicismo.

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Há, ainda, muitas  coisas a dizer, como a maneira que a história confirma a primazia papal de Pedro, como sinto-me confortado por ter uma ordem e uma luz a guiar-me na interpretação das Sagradas Escrituras (Magistério) e, mais importante, estava na Igreja que havia algo que amava tanto: as Escrituras. Sabendo que a Bíblia havia vindo do Magistério católico, a luz da Tradição Apostólica, o que faltaria-me? Tinha tudo para chegar até meu Senhor. Ora, se foram necessário Magistério para decidir e tradição para guiar, logo eles tinham tão autoridade quanto aquilo que veio desses dois “tripés”, que é as Escrituras. De fato, agora sim eu estava verdadeiramente crescendo na fé e no amor ao Nosso Jesus, pois estava na Igreja onde Ele é a própria Cabeça (Efésios 5, 23), agora sim eu era feliz… Como dizia antes, há tantas coisas a dizer, como meu amor a Eucaristia e a presença real de Cristo nEla, mas detenho-me no meu testemunho de conversão.
Dou graças a Deus pela Santa Igreja e pela misericórdia dEle em deixar que eu venha fazer parte de Sua Igreja.
A graça do Senhor Jesus esteja com todos que lerem este testemunho! Com todos vós está o meu amor em Cristo Jesus.

via Filhos de Deus
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