Oremos por Alfie: juiz sentenciou data e hora para que ele seja morto


Pode ter sido ontem. Pode ser hoje. Família divulgou mensagem dilacerante, em agradecimento a todos os que prestaram solidariedade.



A assim chamada “justiça” britânica determinou data e hora para que sejam desconectados os aparelhos que dão suporte vital ao bebê Alfie Evans.



A luta heroica de seus pais Tom e Kate pelo direito de tentar tratamentos alternativos oferecidos por instituições do exterior, inclusive pelo hospital vaticano Bambino Gesù, foi cruelmente impedida por burocratas de um sistema judiciário minado por uma ideologia relativista e utilitarista cada vez mais descarada. A “justiça” britânica, sistematicamente, vem se impondo de modo ditatorial e absolutista sobre direitos fundamentais, como o dos pais que desejam lutar pela vida do próprio filho quando ainda existem chances, por mais remotas que sejam, de tratamento.

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A vida de Alfie é “intolerável”?

Alfie Evans tem 22 meses de idade e ficou internado no hospital pediátrico Alder Hey, de Liverpool, no Reino Unido, em estado de coma. Os médicos do hospital nunca conseguiram fazer um diagnóstico exato da enfermidade do bebê, descrita genericamente como “possível desordem metabólica”, mas, ainda assim, o hospital pediu à justiça britânica que retirasse a custódia do menino dos próprios pais, Thomas e Kate Evans, a fim de poder desconectá-lo do respirador artificial. Médicos da instituição disseram que a “qualidade de vida” de Alfie não é “tolerável” e que é “inútil” proporcionar tratamento a ele.

Oferta vaticana

O hospital italiano Bambino Gesù, ligado ao Vaticano, se ofereceu formalmente para receber o menino, diagnosticá-lo e procurar uma possível cura. A instituição chegou a enviar médicos a Londres para examinarem o bebê. A situação de Alfie tinha pouquíssimas possibilidades de reversão e os próprios médicos do Bambino Gesù alertaram claramente para os altos riscos envolvidos na viagem do bebê para a Itália – mas os pais queriam continuar tentando ao menos encontrar um diagnóstico preciso e, talvez, por mais remota que fosse, alguma chance de tratamento para o filho.

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O “exército de Alfie” e o Papa Francisco

A luta de Thomas e Kate chamou a atenção do mundo inteiro e dezenas de milhares de pessoas lhes deram apoio, formando nas redes sociais o “Exército de Alfie”. O próprio Papa Francisco fez parte desse exército, ao divulgar publicamente o seu apoio à família e ao bebê. Ele postou em sua conta oficial no Twitter neste último dia 4:

“É minha sincera esperança que seja feito todo o possível para continuar acompanhando o pequeno Alfie Evans e que o profundo sofrimento de seus pais seja ouvido. Estou rezando por Alfie, por sua família e por todos os envolvidos”.

Dia e hora em segredo

Nesta semana, negados todos os recursos dos pais, a “justiça” britânica decretou data e horário para o desligamento dos aparelhos, ao mesmo tempo em que determinou que essas informações não fossem divulgadas ao público.

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Ao receber a sentença ditatorial, nesta terça, Tom escreveu no Facebook:

“Amanhã (quarta) pode ser o dia no qual desconectarão Alfie, enquanto vemos claramente que ele pode respirar quando precisa, tossir, espirrar, bocejar, espreguiçar, se virar etc”.

Pode ter sido ontem. Pode ser hoje.

Mensagem da família

Os pais de Alfie publicaram uma mensagem compreensivelmente brevíssima e, ainda assim, dilacerante:

“Thank you to everyone for your kind messages. #AlfiesArmy”.

“Obrigado a cada um de vocês pelas suas mensagens carinhosas. Exército de Alfie”.

Oremos

Oremos por Alfie. Oremos pelos seus pais. Oremos por uma cultura de vida.

Esteja com Deus, pequeno grande Alfie!

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