Mãe morre após dar à luz a trigêmeos e deixa 6 filhos


Camila Cassimiro da Conceição, de 32 anos, que deu à luz trigêmeos em Itajaí (SC) morreu nesta quinta-feira, 28 de Janeiro, informou o Hospital Marieta Konder Bornhausen, onde os bebês nasceram.

Ela não teve problemas no parto mas, na quarta (27), teve sangramentos, precisou passar por uma cirurgia de emergência e foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A causa da morte não foi revelada. Ainda não há informações sobre o velório de Camila.

Os bebês, Vitória, Breno e Valentina, permanecem no hospital, e estão saudáveis.

Nascimento dos trigêmeos

Além dos trigêmeos, Camila teve mais quatro meninas de 13, 11 e duas de 3 anos. Com o nascimento de Vitória, Breno e Valentina, ela saltou de mãe de quatro para sete. Segundo a unidade de saúde, os três nasceram de 36 semanas de parto cesariana.

A chegada dos recém-nascidos foi comemorada por ser considerada um caso raro na unidade de saúde. Segundo a assessoria do hospital, este é o primeiro caso de trigêmeos registrado em 2021. No ano passado, o hospital registrou apenas um caso trigemelar.

"Ela desceu, aí eu não pude descer, eu aí já não vi mais nada, não consegui acompanhar ela, não fiquei junto com ela". A afirmação é de José Cleber Xavier Cardoso, de 34 anos, que perdeu nesta quinta-feira (28) a companheira Camila Cassimiro da Conceição, 32 anos, com que viveu durante 13 anos.

O pedreiro e morador de Itajaí, no Vale, terá a missão de cuidar de sete filhos sem a mulher, que não sobreviveu a complicações depois do parto de trigêmeos, um dia depois de ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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Segundo o Hospital Marieta Konder Bornhausen, ela não sofreu problemas na cesariana mas, na quarta (27) teve sangramentos e passou por uma cirurgia de emergência. A causa da morte não foi revelada pela unidade de saúde. Os bebês, Vitória, Breno e Valentina, permanecem no hospital até o início da tarde desta quinta, e estão saudáveis.

Cardoso diz que conversou e chegou a dar água para a mulher. Ela falou que estava sentindo fraqueza poucas horas depois do parto.

"A gente estava na sala, que já começou o sangramento, aí foi sangramento, foi sangramento, aí não teve jeito mais, fazendo limpeza aí ela foi lá e chamou a médica. A médica subiu e desceu com ela para a UTI. [O hospital disse] que tinha tirado o útero dela, por problema que deu com ela, que eu nem sei explicar direito", disse Cardoso.

Ainda não há informações sobre o velório de Camila. Os bebês, Vitória, Breno e Valentina, permanecem no hospital, e estão saudáveis.

'Condições, condições eu não vou ter'

A família de Camila e Cardoso é de Indiaroba (SE). Eles vieram morar no Vale do Itajaí há cerca de dez anos, em busca de melhores condições de trabalho. O município abriga o maior complexo portuário catarinense e tem uma das receitas mais altas per capita (por pessoa) no país.

Na região, Cardoso trabalha como pedreiro e Camila ficava em casa com as crianças. Ele disse que irá contar inicialmente com a ajuda da mãe e irmãos. "Condições, condições eu não vou ter. Mas tenho que seguir em frente. Minha mãe está aí, vai me ajudar. Agora é pensar positivo. Vai dar tudo certo".

Cardoso também afirmou que as doações serão necessárias no momento. "Quem puder pra doar, que tiver vontade de fazer uma doação e puder ajudar, estamos aí pra receber essa ajuda".

Doações de alimentos e roupas podem ser entregues na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Murta, na Rua Orlandina Amália Pires Corrêa, 300, em Itajaí.

O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município informou que está acompanhando a família e oferecendo suporte, bem como orientando sobre os auxílios natalidade, Bolsa Família e os federais.

O Conselho Tutelar disse que irá verificar a situação da família para dar o suporte necessário.

Além dos trigêmeos, Camila teve mais quatro meninas de 13, 11 e duas de 3 anos. Com o nascimento de Vitória, Breno e Valentina, ela saltou de mãe de quatro para sete. Segundo a unidade de saúde, os três nasceram de 36 semanas de parto cesariana.

O pai lembra que ficaram felizes com a notícia da chegada dos trigêmeos. "É bom, né, é bom. Ficamos felizes. Eu queria ter um menino homem e agora que veio".

A chegada dos recém-nascidos foi comemorada por ser considerada um caso raro na unidade de saúde. Segundo a assessoria do hospital, este é o primeiro caso de trigêmeos registrado em 2021. No ano passado, o hospital registrou apenas um caso trigemelar. Em nota, o hospital se manifestou dizendo que “solidariza com a família enlutada” e que prestará todo apoio.


Leia, abaixo, a nota do hospital:

O Hospital Marieta informa que a paciente Camila, gestante de trigêmeos, teve seu parto cesariana realizado sem intercorrências.

No puerpério imediato, a paciente evoluiu com complicações hemorrágicas, havendo necessidade de uma nova intervenção cirúrgica, de emergência.

Devido à gravidade do caso, a paciente foi transferida aos cuidados da unidade de terapia intensiva (UTI), apresentando piora clínica e infelizmente evoluindo a óbito.

O Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen se solidariza com a família enlutada e está prestando todo o apoio.

via G1
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