O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, publicou uma nota de esclarecimento sobre a matéria publicada pelo Jornal Estadão que afirma que o governo Bolsonaro vê a Igreja Católica como uma inimiga.
– A Igreja Católica não é objeto de qualquer tipo de ação por parte da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) que, conforme a legislação vigente, acompanha cenários que possam comprometer a segurança da sociedade e do estado brasileiro – informou o general pelas redes sociais na madrugada desta segunda-feira (11).
A reportagem acusava a Igreja de ser uma “tradicional aliada do PT” e de articular debates contra o presidente Jair Bolsonaro.
Confira a nota na íntegra:
Em relação à matéria publicada hoje (10 de fevereiro de 2019) no Jornal O Estado de São Paulo com o título “Planalto vê Igreja Católica como potencial opositora”, informamos o seguinte:
1. A Igreja Católica não é objeto de qualquer tipo de ação por parte da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) que, conforme a legislação vigente, acompanha cenários que possam comprometer a segurança da sociedade e do estado brasileiro;
2. Não há críticas genéricas à Igreja Católica. Existe a preocupação funcional do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional com alguns pontos da pauta do Sínodo sobre a Amazônia, que ocorrerá no Vaticano, em outubro deste ano;
3. Parte dos temas do referido evento trata de aspectos que afetam, de certa forma, a soberania nacional. Por isso, reiteramos o entendimento do GSI de que cabe ao Brasil cuidar da Amazônia Brasileira.
Brasília, DF, 10 de Fevereiro de 2019.
Atenciosamente,
Ass. Com GSI
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