Bispos da Colômbia continuam a pedir a abertura da Venezuela para ajuda humanitária


Em carta aberta firmada pela Conferência Episcopal da Colômbia ao episcopado e ao povo da Venezuela, os bispos colombianos voltaram a testemunhar a sua proximidade e solidariedade para com a população do país vizinho, vítima de mais um desmando criminoso do ditador chavista Nicolás Maduro: o usurpador da presidência venezuelana proibiu a entrada no país de qualquer tipo de ajuda humanitária procedente do exterior, chegando a bloquear pontes na fronteira com a Colômbia para impedir que cheguem até o seu próprio povo bens essenciais como comida e remédios.


A carta dos bispos colombianos afirma:

“É necessária a abertura de corredores humanitários para levar ajuda concreta às necessidades dos nossos irmãos. Acompanhamos com muita preocupação as diversas situações pelas quais está passando a nossa querida nação-irmã, a Venezuela. Sofremos profundamente com a crise humanitária e com as inúmeras dificuldades enfrentadas para conseguir até mesmo o que é básico e necessário à sobrevivência, como os alimentos, os remédios e os serviços públicos”.



O manifesto dos bispos da Colômbia cita como elementos de grande preocupação “a incerteza, a repressão, a violação dos direitos humanos e as injustiças que sofrem muitos irmãos“. Além de reforçarem a própria oração “por uma solução pacífica e justa que permita sair da crise“, os prelados lembraram que a Igreja colombiana tem oferecido grande solidariedade ao povo vizinho.

“Continuaremos ajudando dentro das nossas possibilidades e promovendo a cooperação de outras pessoas e instituições”.

Mediação do Papa

Na coletiva a bordo do avião que o levava de volta de Abu Dhabi para Roma, o Papa Francisco informou a jornalistas de todo o planeta que o Vaticano está disponível para mediar a crise política na Venezuela, desde que as duas partes solicitem a intermediação.

Não seria inédito. No fim de outubro de 2016, governo e oposição na Venezuela se reuniram para conversações mediadas pela Igreja com a participação de um enviado pessoal do Papa Francisco, o arcebispo italiano Dom Claudio Celli.

Vários países de todo o globo, incluindo Brasil e Portugal, já reconheceram a legitimidade de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, o que implica declarar Nicolás Maduro como ditador do país.

via Aleteia

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