As metas próximas da Doutrina Católica do Presidente Jair Bolsonaro


Eis alguns pontos nos quais Bolsonaro muito se aproxima da Doutrina Católica.



Prezado(a) leitor(a), Jair Messias Bolsonaro, presidente da República, é, dentre os últimos chefes do Executivo, o que mais tem metas próximas da Doutrina Católica, ainda que alguns fiéis digam sentir “vergonha” do novo presidente. Cabe-nos, de modo breve, examinar a questão de perto.



Comecemos pela sensação de vergonha. Se ela existe, é fruto da omissão de não poucos católicos brasileiros, segundo o Pe. Dr. Luiz Carlos Lodi da Cruz, do Pró Vida Anápolis (GO), ao escrever que “a Providência Divina é soberanamente livre para escolher seus instrumentos. ‘Ao Senhor nosso Deus a justiça, mas a nós a vergonha no rosto’ (Br 2,15). Vergonhoso para nós não é a ascensão de Bolsonaro. Vergonhoso é que entre os que professam a fé católica não se tenha encontrado nenhum outro político com a coragem dele. Enfim, em tudo Deus seja louvado” (O messias brasileiro? Aborto: faça alguma coisa pela vida. Boletim 232, 05/10/18). Isso posto, destaquemos quatro pontos positivos nas metas do novo presidente.

O primeiro tópico é o potente não ao socialismo. O Papa Pio XI declarou, em 15/05/1931, na Encíclica Quadragesimo Anno, que “o socialismo, quer se considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como ‘ação’, se é verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da justiça, não pode conciliar-se com a doutrina católica, pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã” (s/n). Dom Estevão Bettencourt, OSB, esclarece que “o Não dito por Pio XI, em 1931, é válido até hoje na medida em que o Socialismo conserva até nossos dias a identidade que ele tinha naquela época” (Curso de Doutrina Social da Igreja. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, 1992, p. 168).

O segundo é a luta pelo “Estado mínimo” para dar espaço à iniciativa privada. Isso, na Doutrina Social da Igreja, é o chamado princípio de subsidiariedade. Que é ele? – Assim bem sintetiza o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica: “Este princípio indica que uma sociedade de ordem superior não deve assumir uma tarefa que diga respeito a uma sociedade de ordem inferior, privando-a das suas competências, mas deve, antes, apoiá-la em caso de necessidade” (n. 403). Só um Estado com viés ideológico autoritário, como a Venezuela, sufoca, cada vez mais, a livre iniciativa a fim de – estatizando tudo – ter cada um dos cidadãos como seus miseráveis e famintos escravos.

O terceiro é o não à ideologia de gênero. A palavra gênero substitui – por uma ardilosa e bem planejada manipulação da linguagem – o termo sexo. Tal substituição não se dá, porém, como um sinônimo, mas, sim, como um vocábulo novo capaz de implantar na mente e nos costumes das pessoas conceitos e práticas inimagináveis. Nesse modelo inovador de sociedade, não existiria mais homem e mulher distintos segundo a natureza, mas, ao contrário, só haveria um ser humano neutro ou indefinido que a sociedade – e não o próprio sujeito – faria ser homem ou mulher, segundo as funções que lhes oferecer. Se é a sociedade quem cria o homem e a mulher e não a natureza, será preciso forjar um novo modelo educacional no qual os comportamentos específicos das meninas vá sendo assimilado pelos meninos (e vice-versa) desde a mais tenra idade.

O quarto é a promoção da legítima defesa. A Igreja apoia o direito natural à legítima defesa. Alguém pode, às vezes, ter de desferir um golpe fatal no injusto agressor para preservar a própria vida. Em suma, a doutrina católica diz que: 1. Quem mata em legítima defesa não comete pecado de homicídio, pois o injusto agressor é quem, no caso, procurou a própria morte ao tentar, de modo censurável, tirar a vida do outro. 2. Só cometerá pecado aquele que extrapolar sua ação na legítima defesa (um tiro bastava para conter o agressor, mas ele lhe fez dez disparos, por exemplo). 3. Quem mata em legítima defesa, se depender apenas desse ponto para ganhar o céu, pode trazer a firme esperança de sua salvação, pois tem “ficha limpa” diante de Deus. 4. Isso porque a própria vida é dom precioso de Deus a ser defendido (cf. Catecismo da Igreja Católica n. 2263-2265).

Eis alguns pontos nos quais Bolsonaro muito se aproxima da Doutrina Católica.

via Aleteia

Nos ajude na evangelização compartilhando nas redes sociais!

COMPARTILHE

Comentários

  1. Sou católico e não votei neste bolsoasno e jamais votaria em qualquer candidato que tenha ideias fascistas como é o caso dele. Pelo que parece se dependesse dessas pessoas "católicas" que defendem o coiso à igreja católica criaria novamente os tribunais da "Santa inquisição" para perseguir, torturar e queimar viva as pessoas que discordassem dela. É só o que está faltando agora.

    ResponderExcluir
  2. Ele queimou alguém matou perseguiu? Você ia votar num abortista e se considera católico?

    ResponderExcluir
  3. Quem deve decidir ou nao se tem condicao de carregar uma crianca q foi feita atraves de um incesto ou nao eh quem ta carregando. Imagine a sua filha sendo estuprada violentamente e ficando gravida desse desgracado. Os que sao contra seriam os primeiros a querer o aborto. Bando de hipocritas!
    Ainda mais, VC que eh contra, vai e ja comeca a adotar os milhoes de criancas abandonadas, estupradas por essa sociedade imunda. Esse mundo tinha q acabar logo.

    ResponderExcluir
  4. Eu também sou católico e votei e votaria novamente nele e em quantos viessem em defesa da vida , da Pátria e de qualquer idéia contrária ao maldito comunismo e Lulapetismo. ..a propósito onde alguém ouviu a igreja se manusfesrando publicamente em favor do Meu Presidente Jair Messias Bolsonaro? ???
    A igreja com essa tal de cnbb b#$%@ e outro instrumento comunista e apoiadora do presidiário e seu paruído ladrão.

    ResponderExcluir
  5. FALOU TUDO, POIS EU VOTEI MAIS PARA TIRAR O PT, MAIS EU TENHO FÉ EM DEUS QUE O PRESIDENTE BOLSONARO VAI MUDAR ALGUMAS COISAS PRA MELHOR PRA TODOS NOS, REZO PRA ELE E SUA EQUIPE TODOS OS DIAS..

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Faça aqui seu comentário