CNBB divulga nota pública sobre a visita do candidato à presidência Fernando Haddad


Na manhã desta quinta-feira, 11 de outubro, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, recebeu, na sede da entidade, em Brasília (DF), o candidato à presidência da República, Fernando Haddad.
 



Em Nota Pública, emitida após a reunião, o secretário-geral explicita os temas e assuntos abordados com o candidato. No documento, dom Leonardo reafirma que a CNBB é uma instituição aberta ao diálogo com pessoas e grupos da sociedade brasileira e que é comum, em período eleitoral, que candidatos de diversos partidos e grupos políticos solicitem agenda e sejam recebidos pela entidade.



Na reunião, o candidato expôs suas propostas de governo e sua preocupação com o Brasil. O secretário-geral, por sua parte, abordou com o candidato assuntos que preocupam os bispos do Brasil, como por exemplo, a não legalização do aborto, a defesa da democracia e o combate rigoroso à corrupção, entre outros. Dom Leonardo também apresentou ao candidato o trabalho realizado pela CNBB durante a Campanha da Fraternidade deste ano que tratou, de forma profunda, a mobilização pela superação da violência.

Acesse aqui a íntegra da Nota Pública.

NOTA PÚBLICA

Sobre a visita do candidato Fernando Haddad

Recebi, na manhã desta quinta-feira, 11 de outubro, o candidato à presidência da República, Fernando Haddad. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é uma instituição aberta ao diálogo com pessoas e grupos da sociedade brasileira. É comum, em período eleitoral, que candidatos de diversos partidos e grupos políticos solicitem agenda e sejam recebidos, sem a presença da imprensa.

O candidato não veio pedir apoio e a CNBB não tem partido e nem candidato. O candidato expôs suas propostas de governo e sua preocupação com o Brasil. Da minha parte, abordei com o candidato assuntos que preocupam os bispos do Brasil: a não legalização do aborto, a proteção do meio ambiente, atenção especial à questão indígena e quilombola, a defesa da democracia e o combate rigoroso à corrupção. Também lembrei ao candidato o trabalho realizado pela CNBB durante a Campanha da Fraternidade deste ano que tratou, de forma profunda, da mobilização pela superação da violência.

Brasília-DF, 11 de outubro de 2018

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

via CNBB
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Comentários


  1. Prezado Dom Leonardo, o Sr. deve saber o os comunistas fazem com a religião, as igrejas, e seus representantes, bem como o que pensam de Deus. Apoiar comunistas é igual a excomunhão. Os comunistas não ajudam os pobres, eles nivelam a todos na miséria, matam todos os que lhes são contrários, acabam com a liberdade de expressão e com a liberdade religiosa. Com todo o respeito que devo ter ao Sr. como Católica praticante, penso que o Sr. não me representa nem à maior parte dos Católicos do Brasil; e nem mesmo à Igreja de Cristo, pois não se pode seguir a Jesus se utilizando dos métodos de Barrabás, seguidos pelos comunistas/socialistas, vide História da Humanidade.

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  2. Quando leio todos esses comentários postados aqui, fico pensando sobre os processos de catequese da Igreja Católica no Brasil. A dicotomia na práxis dos fiéis entre fé e vida, fé e Evangelho, fé e a pessoa de Jesus Cristo, fé e doutrina social; é um problema de catequese. E como Igreja, Povo de Deus, devemos repensar nossos métodos catequéticos. É responsabilidade de todos os membros da Igreja: Papa, bispos, padres, religiosas e religiosos e leigos preparados, propor uma catequese-bíblica que supere essa dicotomia e leve o fiel catequizando a um verdadeiro conhecimento e experiência de Jesus Cristo que se encontrou com todas as pessoas, acolheu a todos, dialogou com todos e, a todos revelou o Amor do Pai; que frequentou a casa de pecadores, publicanos e fariseus e comeu com eles. Ao querido D. Leonardo, o nosso apoio e solidariedade.

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