Não incomoda ninguém, não infringe lei nenhuma”, diz Helvécio Mafra, aposentado.“Eu acho que tem coisa que eles poderiam se preocupar mais do que o barulho de um sino”, acredita Sônia Monteiro, costureira.
Na paróquia São Pedro de Alcântara os sinos tocam quatro vezes por dia. “Eu não sei a razão de tanto incomodo, eu penso que exista alguma intolerância a respeito disso”, acredita o padre Givanildo dos Santos Ferreira.
A Justiça determinou multa de mil reais cada vez que os sinos tocarem. Só falta a paróquia ser notificada.
A igreja existe há mais de 30 anos, fica perto de uma escola e de um hospital. Nunca ninguém tinha se queixado dos sinos, mas um morador se sentiu incomodado, entrou na Justiça reclamando do som dos sinos e pediu que eles parassem. O juiz acatou o pedido, a paróquia recorreu e perdeu.
A Justiça levou em conta um laudo do Instituto de Meio Ambiente de Brasília que fez medições e descobriu que o barulho dos sinos está mesmo acima do permitido em áreas residenciais. Em junho, quando começou o processo, o morador incomodado disse que não estava sozinho. “Não só eu, como várias pessoas aqui. É uma questão de bom senso”, disse.
O padre garante que a comunidade apoia os sinos e já recorreu de novo à Justiça. Ele não vê motivos para a proibição. “A comunidade está unida querendo que os sinos tenham liberdade de se expressar”, garante.
Via Front Católico
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