26 de Julho: celebramos de São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora


Ana, fecunda raiz, que de Jessé germinou, produz o ramo florido do qual o Cristo brotou. Mãe da mãe santa de Cristo, e tu, Joaquim, Santo Pai, pelas grandezas da filha, nosso pedido escutai”


Deus sempre e fiel em suas promessas, e o Salmo 131 nos diz que: “O Senhor jurou a Davi; verdade da qual nunca se afastará”, O fruto do teu ventre hei-de colocar sobre o teu trono![...] Realmente o Senhor escolheu Sião, desejou-a para sua morada: “Este será para sempre o lugar do meu repouso, aqui habitarei, porque o escolhi.”

Ana e Joaquim, sem dúvida , pertenciam ao grupo daqueles Judeus piedosos que esperavam a consolação de Israel, e precisamente a eles foi dada a tarefa especial, na História da Salvação: Foram escolhidos por Deus, para gerar a IMACULADA que, por sua vez, é chamada a gerar o Filho de Deus.

Os nomes e alguns aspectos da vida dos pais da Bem-Aventurada Virgem Maria, nos foram transmitidos através de um texto não canônico, o Protoevangelho de Tiago.

Diz-se que, Ana, cujo nome em Hebraico significa “Graça” , pertencia à familia do Sacerdote Aarão e seu marido Joaquim pertencia à familia real de DAVI. Podemos dizer que Ana e Joaquim formavam um casal exemplar, piedosos e tementes ao Deus de Israel.

Cumpriam com todos os preceito prescritos na lei e em tudo eram obedientes.

O que causava dor e sofrimento era motivo de súplicas incessantes do já idoso casal era a ausencia de filhos. Joaquim, por várias vezes, foi censurado pelo sacerdote Ruben, por não ter descendente.

Um certo dia Joaquim retirou-se para o Deserto para rezar e fazer penitência e entre lágrimas e súplicas clamava ao Deus de seus pais em quem depositava toda sua confiança.

Enquanto Joaquim, em humilde oração e com o rosto no chão entoava canticos e louvores, o Anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus escutou as suas preces e que voltasse para casa pois sua esposa Ana logo engravidaria.

A paciência e a resignação com que sofreram a ausência de filhos, foram a razão de serem premiados com uma linda menina, que haveria de ser a mãe do Messias, o Emanuel “Deus Conosco”.

Uma antiga tradição nos diz que o Santo Casal, Ana e Joaquim, moravam em Jerusalem, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basilica de Santa Ana, e foi ali que, também, segundo uma antiga tradiçao nasceu-lhes um linda filhinha que recebeu o nome de MIRYAN= em hebraico= Maria= Soberana.

A Pequena Princesa era acalentada em seu sono por seus orgulhosos pais, era a tão esperada; Dizem que os Anjos de Deus montavam guarda junto ao seu berço, e que entovam as mais belas melodias para embalar seus sonhos.

Quando a pequena Maria completou três anos, seus pais decidiram leva-la ao Templo para o cumprimento da promessa; Joaquim e Ana, com os corações apertados, carregavam nos braços aquela que seria a nova Arca da Aliança.

Ana, plenamente convicta de sua decisão, disse ao Sacerdote Zacarias: “Recebei-a e conduz nos sacrais do Templo do Senhor, e guardai-a. Ela me foi dada em fruto e prometida; conduzi-la com alegria, a ELE com fé”.

A pequena Maria beija, com afeição e carinho as mãos de seus pais, e deles implora suas bençãos... E lá permaneceu até a idade de 12 anos.

Pouco tempo depois Joaquim e Ana mudaram-se para Nazaré da Galileia, e la viveram por mais algum tempo juntos. Joaquim, já com idade bastante avançada, veio a falecer antes mesmo que Maria retornasse do Templo.

Dona Ana, ficando viúva, não tinha outra preocupação que não fosse sua filha , a Jovem e Bela Maria, agora de Nazaré. Tão logo Maria retornou do Templo, e em comum acordo com os Sacerdotes , Ana pensou no futuro de sua menina, pensou que ela precisaria de proteção e amparo, pois Ana também já estava com idade avançada.

Entre todos os pretendentes da jovem Maria, um jovem chamado José, cuja profissão era desempenhada com arte e beleza, era homem simples , honrado e estimado por todos, era conhecido com JUSTO.

Ana, por certo, acompanhou todos os momentos decisivos da História da Salvação, desde a Anunciaçaõ do Anjo, que foi em sua casa, o casamento de Maria e Jose, preparou os alimentos e agasalhos para a viagem de sua filha e seu genro ate Belem.

Seu coração de mãe ficou apertado ao ver, Maria já no final da gravidez, partir sentada no burrinho Sorec e puxado por José.

Ana recebe noticias: Maria e José, são obrigados a fugir para o Egito!

Foram cinco anos de espera, Ana aguardava ansiosa pelo momento de ter em seus braços, seu neto, o Messias esperado.

Com a chegada da Sagrada Familia, a casa de Ana em Nazare enche-se de alegria, Ana afaga o pequeno menino, coloca em seu colo de Vó, conta historias de herois e com ele troca segredos ,e prepara deliciosas guloseimas que somente as Avós, sabem fazer.

No colo de Ana o Menino Jesus adormece acariciado por suas mãos enrugadas e marcadas pelo tempo, sua voz cansada acalenta seus sonhos com cantigas de ninar, e seus labios não cessam de beijar seus cabelos.

Jesus experimentou a ternura e o amor de sua Vó ANA!

Que Deus abençoe todos os Avós!

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