Papa Francisco fala em possível volta ao Brasil

imagem do Papa Francisco

Em entrevista aos jornalistas no voo de Bagdá para Roma, Francisco explicou como define as viagens apostólicas.


Em conversa com os jornalistas no voo de volta de Bagdá para Roma, o Papa Francisco fez um balanço sobre a sua 33.ª viagem apostólica. O pontífice falou sobre suas impressões acerca do encontro com Al Sistani, a comoção diante das igrejas destruídas em Mosul e disse ter prometido ao patriarca Béchara Raï fazer uma viagem ao Líbano.

Uma das perguntas feitas pelos jornalistas ao Papa foi: “o senhor voltará à Argentina?”

E a resposta de Francisco foi bem clara. Disse ele:


“Há uma coisa que, não sei por que, não é dita: uma viagem à Argentina foi programada para novembro de 2017. Estava começando a se trabalhar, se faria Chile, Argentina e Uruguai. Era para o final de novembro… Mas naquela época o Chile estava em campanha eleitoral, naqueles dias, em dezembro, foi eleito o sucessor de Michelle Bachelet, e eu deveria ir antes que mudasse o governo. Eu não podia ir. Tínhamos pensado em fazer isso: vamos ao Chile em janeiro e depois à Argentina e ao Uruguai… Mas não era possível, porque janeiro é como julho-agosto para os dois países. Pensando nisso novamente, foi feita a sugestão: por que não associar o Peru? Porque o Peru havia sido separado da viagem ao Equador, Bolívia, Paraguai. Tinha sido deixado à parte. E dali nasceu a viagem em janeiro de 2018 ao Chile e ao Peru. Mas quero dizer isto para que não haja fantasias de ‘patriafobia’: quando houver oportunidade, se poderá fazer, porque há a Argentina, o Uruguai e o sul do Brasil.”

Decisão sobre os destinos

O Papa Francisco ainda explicou como escolhe os destinos de suas viagens apostólicas:

“Para tomar uma decisão sobre as viagens, escuto, escuto o conselho dos conselheiros e às vezes alguém vem e diz: o que acha a esse propósito, devo ir até aquele lugar? É bom para mim ouvir, isto me ajuda a tomar decisões mais tarde. Escuto os conselheiros e, no final, rezo, reflito muito, sobre algumas viagens, reflito muito. Depois a decisão vem de dentro, quase espontaneamente, mas como fruto maduro. É um longo percurso. Alguns são mais difíceis, outros mais fáceis.”

Clique aqui e leia íntegra da entrevista aos jornalistas.

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