Justiça volta a bloquear, por liminar, investigação contra Padre Robson de Oliveira


Na última segunda-feira, 14 de dezembro, a Justiça voltou a bloquear a investigação contra Padre Robson de Oliveira sobre supostos desvios de dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).


A decisão foi tomada pelo desembargador Leobino Valente Chaves, que acatou um pedido da defesa do sacerdote.

Para o desembargador, Pe. Robson pode “continuar sofrendo os efeitos da investigação criminal, mesmo diante da atipicidade reconhecida pela Primeira Câmara Criminal", isto é, da decisão colegiada que entendeu não haver o crime alvo da investigação.

Padre Robson passou a ser investigado na Operação Vendilhões, deflagrada em agosto, e entre as acusações estava lavagem de dinheiro e apropriação indébita.

Após as primeiras denúncias, o sacerdote redentorista, que até então era presidente da Afipe e reitor do Santuário do Divino Pai Eterno, se afastou das duas funções.

Em outubro, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás determinou o arquivamento das denúncias contra Pe. Robson, em decisão unânime. Na ocasião, o desembargador Nicomedes Domingos Borges afirmou que as provas obtidas pelo MP não comprovavam que o sacerdote desviava dinheiro para benefício próprio por meio da Afipe.

O caso ganhou novo andamento no dia 4 de dezembro, quando o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Walter Carlos Lemes, expediu uma decisão permitindo a retomada das investigações.

Assim, em 7 de dezembro, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu novamente denúncia contra Pe. Robson e outras 17 pessoas, por supostos crimes cometidos com doações feitas à Afipe.

A defesa do sacerdote, que sempre se disse inocente, recorreu e agora a Justiça determinou o novo bloqueio das investigações.

O desembargador Leobino Chaves considerou que a decisão de retomada da investigação compete ao Superior Tribunal de Justiça e não a presidência da Corte estadual.

Por sua vez, o advogado do sacerdote, Pedro Paulo de Medeiros, indicou que "o desembargador confirmou o que os seus pares com assento na Câmara Criminal já haviam decidido à unanimidade: não houve e não há ilegalidade nem sequer irregularidades".

Além disso, sublinhou que "tratam-se de assuntos de entidade privada, sem participação de recursos públicos".

Já o Ministério Público de Goiás afirmou não ter sido notificado oficialmente da decisão e que “vai recorrer a todas as instâncias no objetivo de manter a investigação”.

via ACI
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