A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está ligada intimamente ao Ícone Milagroso que traz a representação de Maria da Paixão.
Este Ícone que hoje é venerado e conhecido em todo o mundo carrega uma história extraordinária, desde o seu surgimento na pequena Ilha de Creta, na Grécia, até o seu destino final, a cidade de Roma, onde está a capital do Catolicismo.
Este Ícone que hoje é venerado e conhecido em todo o mundo carrega uma história extraordinária, desde o seu surgimento na pequena Ilha de Creta, na Grécia, até o seu destino final, a cidade de Roma, onde está a capital do Catolicismo.
O pequeno quadro de madeira que mede 53 x 41,5 cm passou por momentos dramáticos ao longo de sua história. Foi venerado com grande devoção pelo povo cretense onde ele surgiu e depois roubado por interesses mesquinhos, voltou a ser venerado, mas pelo povo de outro país, e durante uma revolução foi perdido e ficou esquecido por longas décadas, até que teve o seu culto público restabelecido.
Motivo de graças extraordinárias por onde passou o pequeno quadro carrega a síntese do mistério da redenção de Jesus e traz como mensagem o amor de Deus pela humanidade por meio de Maria e o seu filho Jesus.
O surgimento
De autoria desconhecida, o ícone surgiu entre os séculos 13 a 17, entre um grupo de monges que oravam e pintavam a pessoa de Jesus e de Maria. Nessa época, a Ilha de Creta era um dos centros de produção de ícones de estilo bizantino; expressão artística de caráter religioso. Junto dos cristãos da Ilha de Creta o Ícone foi venerado com grande devoção e muitos milagres foram alcançados pela intercessão da Mãe do Perpétuo Socorro.
O roubo
Diante de tantas graças, conta a tradição, que um comerciante ganancioso no final do século 15 roubou o quadro e o levou para Roma. Durante a viagem para Roma, o navio passou por uma grande tempestade e nesse momento, Nossa Senhora operou mais uma graça salvando a vida de toda a tripulação e passageiros, incluindo a do comerciante.
Em Roma o comerciante ficou muito doente e se arrependeu de seu erro e pediu que um amigo cuidasse do quadro e na hora de sua morte pediu que o ícone fosse colocado em uma igreja. Mas a esposa do comerciante não quis abrir mão do quadro naquele momento. Anos mais tarde, uma criança de seis anos, da família do comerciante teve uma visão de Nossa Senhora pedindo que o quadro fosse entregue em uma igreja dedicada a São Mateus.
Venerado em Roma
O ícone só foi entregue pela família depois de muitas dúvidas e dificuldades. E, no dia 27 de março de 1499, na igreja de São Mateus Apóstolo, em Roma, voltou a ser venerado pelos fiéis romanos e ali operou milagres na vida de todos que a ele acorriam e na vida dos frades agostinianos que em um dado momento da história assumiram a igreja.
A Revolução Francesa e o esquecimento
A história ainda reservou outras tragédias. A Revolução Francesa de Napoleão Bonaparte invadiu Roma e destruiu igrejas, como aconteceu com a de São Mateus.
Conta a história que com a destruição da igreja, o ícone foi levado para a Igreja de Santo Eusébio e mais tarde, em 1819, pelos agostinianos para a igreja de Santa Maria, em Posterula, em Roma. Mas nessa igreja a devoção principal era Nossa Senhora das Graças e o ícone foi colocado em uma capela interna do convento e acabou ficando esquecido.
Nesse período, um irmão agostiniano chamado Agostino Orsetti que conheceu o ícone na igreja de São Mateus falava de um quadro milagroso de Nossa Senhora com o Menino Jesus ao colo. De alguma forma, ele conseguiu fazer com que o ícone não fosse esquecido totalmente.
A redescoberta e a missão dos Redentoristas
Em janeiro de 1855, os Missionários Redentoristas assumiram uma residência que foi construída justamente onde se encontravam as ruínas da igreja São Mateus e abriram ali o seu noviciado redentorista. Em 1863 uma pregação do padre jesuíta, Francesco Blosi, intrigou os Redentoristas, pois dizia que ali havia sido venerado um ícone de grande devoção de Nossa Senhora.
Nessa época, o padre Marchi, um religioso redentorista, que foi um dos coroinhas do irmão Agostinho recordou a história e contou ao Superior Geral da congregação, padre Nicolau Mauron. Com o conhecimento sobre a grandiosa história, o Superior solicitou ao Papa Pio IX que o ícone voltasse para o lugar onde esteve alicerçada a igreja de São Mateus. O Papa concedeu a licença e o ícone começou a ser venerado na então igreja de Santo Afonso, que fica entre as igrejas de Santa Maria Maior e São João de Latrão, mesmo lugar onde existiu a igreja de São Mateus.
No dia 26 de abril de 1866, numa procissão comovente, o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi entronizado na igreja de Santo Afonso e pode então ser novamente venerado publicamente. Papa Pio IX ao entregar o quadro aos Missionários Redentoristas pediu: "Façam-na conhecida no mundo inteiro".
Passados mais de um século e meio, a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ganhou o mundo a partir dos Missionários Redentoristas.
No mundo todo, esta devoção é conhecida pela realização da Novena Perpétua, sempre às quartas-feira. Nas Filipinas, o Santuário de Baclaran é o que recebe mais devotos semanalmente. Cerca de 100 mil pessoas enfrentam sacrifícios para rezar diante da Mãe do Perpétuo Socorro.
via A12
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