Prazeres da carne x prazeres da alma


Em Gálatas 5,16 lemos: “Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne”.



A Bíblia, quando fala de carne, fala de pessoa, de natureza humana. Quando Jesus estava no Horto das Oliveiras, pediu que os apóstolos rezassem por Ele, mas eles dormiram. A natureza humana é fraca por causa do pecado original.



Adão e Eva existiram e foram o primeiro homem e a primeira mulher da Terra. Se eles não tivessem existido, nós não existiríamos. Eles pecaram, disseram ‘não’ a Deus e perderam a comunhão com Eles. Por essa razão, Jesus teve de pagar por um resgate de valor infinito, que só o próprio Deus pode pagar. Muitas pessoas pensam que o Pai colocou o próprio Filho, maldosamente, na cruz. Mas, na verdade, foi Cristo mesmo quem pediu.

Quando somos batizados, participamos da Morte e Ressurreição de Jesus. Somos mergulhados na morte de Cristo e nascemos para uma vida nova. Morremos nos braços do demônio e nascemos nos braços de Deus.

A Bíblia tem várias listas de pecado. “Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!” (Gálatas 5,19-21)

Como nos livramos disso? Só pelo Espírito Santo. Sem Ele não temos forças para vencer as obras da carne, ou seja, nossos pecados.

Todo sacramento é ministrado pelo poder do Espírito Santo, e a primeira coisa que Jesus fez foi instituir o sacramento da confissão, dizendo “a quem perdoardes os pecados eles vos serão perdoados”. Não há pecado que não possa ser perdoado.

Em Marcos 7,19, Jesus disse que os pecados saem do nosso coração e apresentou uma lista deles. Até São Paulo gemia debaixo da concupiscência, que é a tendência ao pecado. Em Rm 7,15-20, por duas vezes, São Paulo diz: “É o pecado que habita em mim”. Mas a nossa salvação está na graça de Deus.

O pecado mata, mas Jesus nos ensina que o remédio para nos curar é vigiar e orar. Quando a borboleta vê uma chama, ela acredita que é uma flor. Então, ela é atraída por essa chama e acaba sendo queimada. Muitas vezes, isso acontece conosco; acreditamos que o néctar está no pecado, mas este nos queima e leva à morte.

Precisamos viver com base nas orações, nos sacramentos e na vigilância. E quem nos ajuda a viver tudo isso é o Espírito Santo de Deus.

Quatro são os passos para termos o Espírito Santo: lavar a alma, fazendo uma boa confissão, perdoar a todos e fazer a vontade de Deus. Temos de deixar o “volante” da nossa vida nas mãos do Senhor e pedir a Ele o Paráclito.

Depois do batismo no Espírito Santo, nossa vida nunca mais será a mesma. Deus faz maravilhas em nós pelo poder de Seu Espírito.

Prof. Felipe Aquino

via Cléofas

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