Nossa Senhora dos Navegantes: histórias de fé

imagem de Nossa Senhora dos Navegantes

Quando dorme e sonha com Nossa Senhora dos Navegantes, a atendente de lancheria Maria da Graça da Silva, 50 anos, sabe que uma mensagem está sendo anunciada. Então, procura prestar atenção. Foi assim quando sonhou que estava sentada, rezando, e viu que Nossa Senhora a observava e mirava também em um livro de oração. Maria disse que não entendia o recado, mas a santa a olhou firme. Foi aí que ela compreendeu que precisava rezar mais.




– A partir daí, uma transformação ocorreu na minha vida, na minha conduta e no meu pensamento. Eu tinha uns 17 anos. E sempre foi assim, ela se manifesta para mim quando preciso, mas também quando peço por outras pessoas – conta a moradora do bairro São Geraldo, na Capital.

Adotada quando tinha apenas dois meses, Maria da Graça criou este vínculo de fé e amor por incentivo da mãe, Haydeê, já falecida, que era umbandista e uma grande devota da santa. Costumava levar toda a família para as procissões, o que criou um hábito em Maria, que frequenta a igreja semanalmente e participa das festividades há 50 anos.

– É uma relação de amor, por diversas vezes fiquei aqui na igreja recebendo a população. É gratificante parar e escutar os testemunhos de devoção à santa. Vale a pena acreditar, ter fé, porque sem fé não se vive – reforça Maria.

Amor multiplicado

A aposentada Margarete Schuch Mahlmann de Oliveira, 62 anos, do bairro Santa Rosa de Lima, em Porto Alegre, celebra uma história de vida ao lado de Nossa Senhora dos Navegantes. Assim como a colega de irmandade Maria, tudo começou com a mãe, Alba, quando Margarete ainda era bebê. Com suspeita de coqueluche aos 10 meses, Alba teria pedido que a santa curasse sua filha. 

– Ela disse que, se eu ficasse bem, me levaria para sempre às procissões. E, desde então, fomos a todas juntas, até ela não conseguir mais, já aos 80 anos – conta.

Anos depois, muito debilitada por conta de um AVC e do Alzheimer, a filha sentou e conversou com a santa. Pediu que cuidasse de Dona Alba e que ela não sofresse mais. Aos 91 anos, no dia do aniversário e no mesmo horário em que nasceu, dona Alba faleceu.

Ano após ano, renovando promessas, Margarete foi fortalecendo o vínculo com a festa e envolvendo outros membros da família, como irmãos, filhos e netos. Ao lado do marido, Dorival Alves de Oliveira, 70, trabalha ativamente na programação e nas ações da igreja. Neste ano, foram eles os responsáveis por levar a imagem peregrina por 14 igrejas de Porto Alegre, Cachoeirinha e Alvorada. 

– É uma história longa de vida, que envolve a todos nós como família – destaca.

via Gaucha ZH

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