Como é reconhecido um milagre de cura em Lourdes?

imagem de Nossa Senhora de Lourdes

Desde 1862, já são mais de 7.000 as curas inexplicáveis ​​reconhecidas em Lourdes, mas apenas 69 delas foram declaradas milagrosas pela Igreja. Qual é o procedimento para que um milagre de cura seja reconhecido?




O primeiro passo é o parecer do “Bureau des Constatations Médicales“, a comissão de médicos que examina o caso do suposto milagre. Trata-se de uma equipe de especialistas opera desde 1883, quando o Dr. George-Fernand Dunot de St. Maclou, a convite do primeiro reitor do Santuário de Notre-Dame de Lourdes, fundou o Bureau. Em 1905, os procedimentos do Bureau para estudar os casos recuperações aparentemente milagrosas foram confirmados pela Santa Sé, através do papa Pio X. O caso mais recente de cura inexplicável reconhecida pelo Bureau é de 2013: o da italiana Danila Castelli, curada de uma hipertensão muito grave.

PRIMEIRO PASSO: A VISITA DO MÉDICO PERMANENTE

“A pessoa que se apresenta ou que escreve para o Bureau é recebida ou visitada pelo médico permanente”, explica Alessandro de Franciscis, o próprio médico permanente e presidente do Bureau de Lourdes. “Então eu avalio, leio, escuto, examino, analisando se estou ou não diante de uma cura verossimilmente inexplicável. Isto acontece, em média, de trinta a quarenta vezes por ano. Após esse primeiro encontro, começa um processo de construção de um registro médico”. 

SEGUNDO PASSO: O EXAME DO BUREAU

No dia da convocação do Bureau, começam as discussões médicas. Depois de uma primeira, segunda, terceira discussão, pode-se concluir se o caso de cura era verdadeiro, completo, duradouro e inexplicável segundo os conhecimentos médicos disponíveis.

TERCEIRO PASSO: A COMISSÃO MÉDICA

O caso, que a essa altura já pode ter até vinte e cinco anos desde que aconteceu, é apresentado pelo médico permanente à Comissão Médica Internacional de Lourdes. Se a comissão também o confirma, depois de uma série de exames e análises, então o caso de cura é julgado e confirmado como inexplicável do ponto de vista científico.

QUARTA ETAPA: A COMISSÃO ECLESIÁSTICA

Finalmente, a questão passa para as mãos do arcebispo da diocese à qual pertence a pessoa supostamente agraciada com o milagre. É instituída então uma comissão eclesiástica, para discutir se a recuperação foi obra ou não da intercessão divina. 

via Aleteia

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