O Credo, como também o último livro da Sagrada Escritura, termina com a palavra hebraica “amen”. Ela é encontrada, com frequência, no fim das orações do Novo Testamento. Também a Igreja conclui suas orações com o “amém”.
Em hebraico, a palavra “amém” está ligada à mesma raiz da palavra “crer”. Essa raiz exprime a solidez, a confiabilidade e fidelidade. Assim, compreendemos por que o “amém” pode ser dito da fidelidade de Deus para conosco e de nossa confiança n’Ele.
No profeta Isaías encontramos a expressão “Deus de verdade”. Literalmente, “Deus do amém”, isto é, o Deus fiel às suas promessas: “Todo aquele que quiser ser bendito na terra quererá ser bendito pelo Deus do amém” (Is 65,16).
Nosso Senhor emprega, com frequência, o termo “amém” em forma duplicada (Jo 5,19), para sublinhar a confiabilidade de Seu ensinamento, Sua autoridade fundada na verdade de Deus.
O “amém” final do Credo retoma e confirma, portanto, suas duas primeiras palavras: “eu creio”. Crer é dizer “amém” às palavras, às promessas, aos mandamentos de Deus, é confiar totalmente naquele que é o “Amém” de infinito amor e de fidelidade perfeita. A vida cristã de cada dia será, então o “amém” ao “eu creio” da profissão de fé de nosso batismo.
O seu símbolo seja para ti como um espelho. Olha-te nele para veres se crês tudo o que declaras crer e alegra-te cada dia por tua fé. (Santo Agostinho)
O próprio Jesus Cristo é “o Amém” (Ap 3,14) definitivo do amor do Pai por nós. Ele assume e consuma nosso “Amém” ao Pai: “todas as promessas de Deus, com efeito, têm nele (Cristo) seu sim; por isso, é por Ele que dizemos ‘amém’ a Deus para a glória de Deus.” (2Cor 1,20)
“Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai Todo-Poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, agora e para sempre.”
AMÉM.
via Canção Nova
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