Como é a vida em clausura?


“A vida monástica, especialmente as contemplativas claustrais identificam-se de modo específico com Jesus Cristo em oração sobre o monte e com o seu mistério pascal, que é uma morte para uma Ressurreição.”



Por isso, a clausura constitui, mesmo no seu aspecto concreto, uma maneira particular de estar com o senhor, de partilhar o aniquilamento de Cristo, através de uma renúncia radical não só às coisas, mas também ao espaço, aos contatos, a tantos bens da criação unindo-se ao fecundo silêncio do Verbo Divino.



Os monges e as monjas, vivem afastados do mundo, mas não alienados do mundo. Em cada minuto na face da terra uma alma contemplativa eleva a Nosso Senhor uma prece pelos que sofrem.

Santa Elisabete da Trindade, uma mística carmelita escrevia à uma amiga: “Creia-me: por trás das grades do Carmelo tem um pequeno coração que lhe reserva uma lembrança tão fiel, uma alma totalmente unida à sua e que sente pela senhora um profundo afeto”.

A vida em Clausura é estar aos pés do divino Mestre velando em oração. Os mosteiros de vida contemplativa e claustral lembra a todos profeticamente uma verdade fundamental: a humanidade para ser autêntica e plenamente feliz deve ancorar-se em Deus e viver no tempo o respiro do amor de Deus.

Os monges e as monjas de clausura são como tantos “Moisés” que, com os braços erguidos e o coração dilatado por um amor universal, mas concretíssimo, intercedem para o bem e a salvação do mundo, tornando-se dessa forma, “colaboradores no mistério da redenção.

Por isso, o contemplativo e a contemplativa claustral cumpre em sumo grau o primeiro mandamento do Senhor: “Amarás ao Senhor teu Deus, com todo teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo teu entendimento”( Lc 10,27) fazendo dEle o sentido pleno da sua vida e amando em Deus todos os irmãos e irmãs.

“Uma alma unida a Jesus é um sorriso vivo que o irradia”.

Ir Maria Cecília do Menino Jesus e da Santa Cruz, OCD

via A12
FAÇA SUA DOAÇÃO PARA MANTER ESSA OBRA:

EVANGELIZE COMPARTILHANDO NAS REDES SOCIAIS:

Comentários