As origens da Basílica de São Saturnino (ou São Sernin) remontam ao século III, época do martírio de São Saturnino, o primeiro bispo de Toulouse, na França.
Depois de se negar a fazer sacrifícios aos deuses pagãos, Saturnino foi atado pelos pés a um touro. O corpo dele foi arrastado pelo animal e ficou destroçado.
No século seguinte, o bispo Hilário mandou construir uma basílica de madeira sobre a tumba de Saturnino. O local se tornou centro de devoção e foi construída uma basílica martyrium.
Neste local, no século XI foi construída a basílica atual, de cimento em estilo românico. São Saturnino foi, desde então, um lugar de parada imprescindível na peregrinação até Santiago de Compostela.
A construção levou dois séculos. Com seus grandes corredores, numerosos pórticos e resplandecentes capelas, a basílica pode receber uma multidão de peregrinos e permite que eles acessem com tranquilidade as relíquias expostas.
O culto às relíquias
A origem da basílica está diretamente relacionada ao culto das relíquias de São Saturnino. A vocação do edifício como um local de peregrinação foi reforçada com o tempo, e o monumento ganhou várias outras relíquias.
As relíquias da Vera Cruz, por exemplo, convidam os fiéis a lembrarem os acontecimentos da Semana Santa, enquanto as relíquias dos santos nos recordam que seus corpos foram Templos do Espírito.
Nos cofres-relicários da basílica repousam os restos mortais de São Lourenço, São Bonifácio, Santo Antônio Abade e Vicente Diácono.
Além disso, desde o século XIII, o local também preserva um espinho da Santa Coroa.
Lá também estão mais de 200 fragmentos de ossos de santos e um pedaço da Vera Cruz, que acompanham os restos mortais de Santa Bernadette e Santa Teresinha do Menino Jesus.
Depois da Basílica de São Pedro, em Roma, a catedral de Toulouse abriga o maior número de relíquias.
via Catholicus
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