Thammy diz que vai ser padrinho de um menino e diz que Igreja Católica é obrigada a aceitar


Thammy Miranda será padrinho pela primeira vez. A filha travesti de Gretchen vai batizar uma criança junto com a namorada, a modelo Andressa Ferreira, e contou a novidade nas redes sociais. Alguns seguidores, então, quiseram saber se ela vai batizar a criança no modo tradicional mesmo, ou seja, na Igreja Católica, e Thammy explicou que sim, pois já tem a documentação necessária para se tornar padrinho (no sexo masculino mesmo).



“É um afilhado tradicional batizado na igreja católica? Se for, conta pra gente qual igreja aceitou com bons olhos realizar esse batismo. Precisamos falar sobre isso! Tenho essas dúvidas e hoje em dia só encontro igrejas preconceituosas que até filhos de mães solteiras se recusam a batizar”, questionou uma internauta.

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“Sim. Hoje com a documentação que eu tenho, no caso, tudo no masculino, são obrigados a aceitar”, respondeu Thammy.
“Mas será um afilhado tradicional, aquelas da igreja católica?”, indagou mais um.
“Exatamente. Já tenho documentos pra isso”, reafirmou a filho de Gretchen.
O que diz a Igreja Católica sobre isso?
Padre Paulo Ricardo responde a pergunta: Pode um casal de homossexuais ser padrinhos de batismo?

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Uma pessoa que faz parte de uma pastoral de batismo foi procurada por um casal homossexual querendo saber se poderiam ser padrinhos.

O que dizer dessa situação?
Tiremos o foco da questão da sexualidade e examinemos as normas da Igreja que independem da orientação sexual. Ser padrinho é uma função, um ofício atribuído a uma pessoa. Quais são os prerequisitos para ser padrinho ou madrinha de batismo?

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A função do padrinho é educar a criança na fé.

Uma publicação compartilhada por Thammy Miranda (@thammymiranda) em



O cânon 874 diz:

1) seja designado pelo batizando, pelos pais ou responsável e tenha aptidão para cumprir o encargo.

2) tenha completado 16 anos ou tenha permissão do bispo… Ou seja, tenha idade para exercer a função.

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Até aqui tudo bem. Agora vem o problema, o item 3…

3) seja católico, seja confirmado (crismado), tenha recebido a primeira comunhão e …
… leve uma vida de acordo com a fé e o encargo que vai assumir.



Ou seja, no campo sexual a pessoa não pode estar vivendo uma situação de pecado. Se a pessoa vive uma vida pessoal com relações sexuais fora de um matrimônio sacramental, essa pessoa não pode ser padrinho. E essa proibição afeta qualquer pessoa que esteja em estado de pecado fora do sagrado matrimônio. Essa pessoa não vive uma vida de acordo com a fé.

A Igreja não tem uma norma específica com relação a homossexuais, mas tem normas gerais que se aplicam a todas as pessoas. Não há discriminação.
4) a pessoa não se encontre atingida por nenhuma pena canônica (como excomunhão, suspenso etc.)

5) não seja pai ou mãe do batizando.


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