Um ano depois da tragédia da Chapecoense:
Hoje faz exatamente um ano do acidente de avião que atingiu os jogadores da Chapecoense. Na tragédia, morreram 71 pessoas. É impossível não relembrar toda a tristeza daqueles momentos. Mas, as famílias continuam sentindo a dor da perda. São mães, irmãs, pais, filhos e filhas, esposas, que ficaram “órfãs” de seus entes queridos.
Com a mãe do goleiro Danilo, apelidado de “Paredão”, também não é diferente. Na época, sua atitude chamou atenção. Ela perdeu o filho, mas foi capaz de consolar um jornalista emocionado com a tragédia, deixando todos ainda mais emocionados. Exemplo de força, Dona Ilaídes Padilha conta que Danilo tinha o hábito de mandar mensagens para ela após os jogos e que até hoje, ainda olha seu celular na espera de que alguma delas chegue.
“Nossa família ainda está despedaçada, falta uma parte de nós”, desabafa. Mas, é só abrir a porta de sua casa que as lembranças e os sentimentos se tornam ainda mais vivos. É que ela mora exatamente em frente a um campo de futebol: “Cada menino que vejo jogando no gol me recordo de quando ele começou, dos seus primeiros passos”.
Dona Ilaídes cuida do “Cantinho do Paredão”, onde guarda recordações do filho, como fotos, prêmios e outros objetos que marcaram a carreira do goleiro. É no seu neto Lorenzo, que se parece muito com Danilo tanto no jeito quanto fisicamente, que ela encontra forças para seguir em frente. Além disso, o carinho de todos a incentiva a ter ainda mais garra: “Todo mundo me abraça, isso me fortalece. Hoje sou conhecida por ser a mãe dele, é uma honra muito grande”.
Ela cita, porém, que o assunto ‘futebol’ é muito doloroso e ela não assiste mais os jogos da Chapecoense, porque imagina que o filho poderia estar lá. Dona Ilaídes, assim como todos os outros familiares que sofreram na pele os horrores dessa tragédia, são exemplos de superação e força. São uma inspiração.
Via BOW
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