O lado supostamente rabugento e “agressivo” do apresentador às vezes deixa escondido seu lado religioso. Datena, no entanto, é seguidor da religião católica, inclusive já foi perseguido por ser católico.
O jornalista José Luiz Datena, da Band, desabafou uma vez em seu programa sobre a perseguição que sofre por falar abertamente sobre sua crença em Deus. O apresentador do programa policial Brasil Urgente se queixou das críticas que sofre por parte de ateus por ter dito, em 2010, que alguns crimes são resultado da “ausência de Deus” na vida dos delinquentes.
“Eu sou perseguido só por acreditar em Deus”, afirmou Datena, lembrando que já foi até processado por causa de seus comentários ligados à religião em seu programa.
“O sujeito que é ateu, na minha modesta opinião, não tem limites, é por isso que a gente vê esses crimes aí […] É por isso que o mundo está essa porcaria. Guerra, peste, fome e tudo mais, entendeu? São os caras do mal. Se bem que tem ateu que não é do mal, mas, é… O sujeito que não respeita os limites de Deus, é porque não sei, não respeita limite nenhum”, disse o apresentador à época.
A expressão de sua opinião sobre a questão fez o Ministério Público Federal obrigar a Band a exibir vídeos informativos, na época, destacando que o Brasil não possui religião oficial.
Polêmico
Datena, que adota um estilo contundente na apresentação de seu jornal, mantém a mesma postura quando se trata de religião.
Em 2012, quando o pastor Lucinho Barreto, da Igreja Batista da Lagoinha (IBL) causou polêmica ao “cheirar” uma Bíblia para expressar sua dependência da Palavra de Deus, Datena não poupou críticas ao evangélico: “Pode parar com esse cara falando aí. Pode tirar do ar. Esse cara tá pinel, velho… Isso é uma profanação de um livro sagrado, da palavra de Deus. Essa foto é um acinte, nem bota no ar de novo. Se o cara faz isso com o Alcorão, eles degolam o cara. Isso é uma piada! Pronto. Tem uns caras manés que não sabem o que fazer! Ah, vai… – protestou o jornalista, indignado.
O jornalista foi além em sua crítica, afirmando que a forma como Lucinho transmite sua mensagem é infeliz: “Primeiro, que para fazer que as pessoas acreditem em Deus, não precisa muito não, porque Deus está na gente, no nosso coração. Agora querer apelar para esse tipo de coisa, isso é uma apelação desgraçada que não vale a pena nem mostrar de novo”.
Via Catholicus
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