Padre se recusa a casar noiva que queria cachorro no altar

Italiana foi impedida de casar após desejar ter cão no casamento

Um padre se recusou realizar o casamento de uma noiva italiana, em Nápoles, na Itália, após ela pedir para que seu cachorro de estimação a acompanhasse ao altar no dia da cerimônia.


“Ela me disse que era o afeto mais importante que tinha e que queria levá-lo ao altar no momento mais importante de sua vida. Eu não posso dizer o que respondi”, contou à ANSA o padre dom Franco Rapullino, da igreja napolitana de San Giuseppe a Chiaia.
O pároco levou a história a público durante uma recente homilia dominical. “Posso dizer apenas que depois disso eu precisei confessar. Eu não acredito que aquelas pessoas (mãe e filha) vão voltar na minha igreja. Não fui diplomático em dizer não”, concluiu Franco.

O QUE A IGREJA DIZ SOBRE OS ANIMAIS?


A.36 ANIMAIS



A.36.1 Cuidado com os animais
§2415 O sétimo mandamento manda respeitar a integridade da criação. Os animais, como as plantas e os seres inanimados, estão naturalmente destinados ao bem comum da humanidade passada, presente e futura . O uso dos recursos minerais. vegetais e animais do universo não pode ser separado do respeito pelas exigências morais. O domínio dado pelo Criador ao homem sobre os seres inanimados e os seres vivos não é absoluto; é medido por meio da preocupação pela qualidade de vida do próximo, inclusive das gerações futuras; exige um respeito religioso pela integridade da criação.
§2416 Os animais são criaturas de Deus, que os envolve com sua solicitude providencial. Por sua simples existência, eles o bendizem e lhe dão glória. Também os homens lhes devem carinho. Lembremos com que delicadeza os santos, como S. Francisco de Assis ou S. Filipe de Neri, tratavam os animais.
§2418 É contrário à dignidade humana, fazer os animais sofrerem inutilmente e desperdiçar suas vidas. E igualmente indigno gastar com eles o que deveria prioritariamente aliviar a miséria dos homens. Pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas.


A.36.2 Diferença entre homem e animais
§371 Criados conjuntamente, Deus quer o homem e a mulher um para o outro. A Palavra de Deus dá-nos a entender isto por meio de diversas passagens do texto sagrado. “Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer uma auxiliar que lhe corresponda” (Gn 2,18). Nenhum dos animais pode ser este “vis-à-vis” do varão. A mulher que Deus “modela” da costela tirada do varão e que leva a ele provoca da parte do homem um grito de admiração, uma exclamação de amor e de comunhão: “É osso de meus e carne de minha carne” (Gn 2,23). O homem descobre a mulher como um outro “eu” da mesma humanidade.
A.36.3 Relação entre homens e animais
§2417 Deus confiou os animais à administração daquele que criou à sua imagem. E, portanto, legitimo servir-se dos animais para a alimentação e a confecção das vestes. Podem ser domesticados, para ajudar o homem em seus trabalhos e lazeres. Os experimentos médicos e científicos em animais são práticas moralmente admissíveis, se permanecerem dentro dos limites razoáveis e contribuírem para curar ou salvar vidas humanas.
§2456 O domínio concedido pelo Criador sobre os recursos minerais, vegetais e animais do universo não pode ser separado do respeito às obrigações morais, inclusive para com as gerações futuras.
§2457 Os animais são confiados à administração do homem, que lhes deve benevolência. Podem servir para a justa satisfação das necessidades do homem.
Via Catholicus
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