Deixou a computação e a psicologia para abraçar seu sonho de ser sacerdote


Depois de se formar em computação e psicologia na Universidade de Vanderbilt, Estados Unidos, Josh Altonji tinha claro qual era o próximo passo: ser sacerdote!



O Pe. Altonji foi ordenado sacerdote em 24 de junho, na Catedral de São Paulo, em Birmingham, em uma Missa presidida pelo Bispo da Diocese, Dom Robert Joseph Baker.
Desde o dia 3 de julho, foi designado para a paróquia São Francisco Xavier, em Birmingham.
Altonji cresceu na cidade de Scottsboro, no Alabama. Formou-se em ciências da computação e psicologia na Universidade de Vanderbilt.
“Sempre tive interesse em tecnologia. Disfrutei de Star Wars quando era criança. Aprendi a programar computadores no ensino médio, porque estava interessado nos vídeo games”, contou o Pe. Altonji.
Terminou os seus estudos, entrou no seminário no Pontifical College Josephinum, em Columbus, Ohio.
“Senti que Deus estava me chamando para ser sacerdote. Foi um processo gradual de discernimento, rezava desde que estava no ensino médio”, disse Altonji ao portal ‘Alabama Media Group’.


Em relação à psicologia, o sacerdote assinalou que quando se estuda “em uma universidade secular, sente falta de alguns temas. Há uma tendência de tratá-la como uma ciência qualquer”.
“O significado da palavra é o estudo da alma”, explicou o Pe. Altonji, a sua raiz é “psykhé”, em grego, que se refere à “alma, a mente e ao espírito dos seres humanos”.
Segundo o sacerdote, o seminário ajudou a completar essa visão e “espero que eu possa ajudar com a psicologia ao serviço do povo de Deus”.
Na universidade, Altonji abriu um blog e um site chamado ‘The Papist’. Atualmente, como sacerdote, assume que “certamente meu tempo está destinado mais para as pessoas”, mas reconhece nas “habilidades tecnológicas” uma ferramenta “útil” para uma paróquia.
Altonji também fala espanhol, uma grande vantagem para o seu trabalho na paróquia de São Francisco Xavier, onde há “uma grande comunidade hispânica, aproximadamente um terço da população”.
Depois da sua ordenação, reconheceu sentir-se um pouco sobrecarregado, porque “a única coisa que passa pela minha cabeça é que sou tão indigno, com uma falta de habilidades. Mas senti uma paz de que Deus me tornará capaz de realizar esta missão”.


Altonji podia ter escolhido ser sacerdote católico segundo a tradição melquita, que os seus avós paternos seguiam, ou seja, com a opção de poder se casar. Entretanto, preferiu o rito latino e viver o celibato.
“O amor requer um compromisso”, afirmou o sacerdote. “O caminho da escolha de uma vocação requer um sacrifício de outras opções ao amor ao qual Deus está te chamando”.
“Ser sacerdote é dar toda a sua vida a Cristo e entregar-se à Igreja. Para mim, não é um sacrifício grande demais. Para mim, o celibato é uma bela tradição que espero que continue, como uma dedicação total da sua vida a Deus”, refletiu o novo sacerdote.
Via ACI
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