“Artista” brasileiro faz performance onde fica nu e destrói imagem de Nossa Senhora


Antonio Obá tem 33 anos, nasceu em Ceilândia, na periferia de Brasília.
Professor de Artes na rede estadual de Educação do Distrito Federal e Professor na  Fundação Educacional do Distrito Federal, o “artista” Antônio Obá foi indicado ao prêmio Pipa, numa apresentação em que nu, destrói, com um ralador, a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.



Na apresentação, o artista rala uma imagem de gesso de Nossa Senhora Aparecida, transformando a imagem de Maria, Mãe de Jesus, em um pó branco com o qual cobre seu corpo, negro e nu, para produzir, de acordo com o artista, novos significados, que criticam o racismo velado da sociedade brasileira e remetem às tradições das religiões de matriz africana. Ou seja, ele utiliza da destruição de símbolos de uma religião para enaltecer suas convicções religiosas.Em outras palavras, quer criticar a intolerância sendo intolerante.


“É uma performance de 2015. No entanto, sua “gestação”, por assim dizer, foi longa. Fiquei pensando a ação por um ano; era uma imagem que, volta e meia, me vinha à mente: ralar a imagem de um santo. No entanto, eu não sabia ao certo o que isso significava…” diz o herético em entrevista ao Portal UOL.



E continua:

“Minha família sempre foi muito católica; fiz parte, conheci e entrei em contato com ritos interioranos: quermesses, romarias, folia de reis… E a ideia de ritual sempre me foi interessante.” Dá para ver que não aprendeu nada com os valores do cristianismo…


“Ralar uma imagem preta até reduzi-la a um pó branco, jogar esse pó sobre si, após um “trabalho” braçal extenuante, se encobrir, fazendo desaparecer sua pele, sua identidade, são aspectos que a performance toca.” Continua o “artista” ainda na entrevista para o Portal UOL.

Via UOL
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