O cardeal Eugenio Pacelli, que em 1939 se tornaria o Papa Pio XII, fez a seguinte declaração no ano de 1936 a respeito das aparições de Nossa Senhora de Fátima e da sua mensagem ao mundo:
"Estou obcecado pelas confidências da Virgem à pequena Lúcia de Fátima.
Essa obstinação de Nossa Senhora diante do perigo que ameaça a Igreja é um aviso divino contra o suicídio que representaria a alteração da fé, em sua liturgia, sua teologia e sua alma (…)
Ouço ao redor de mim os inovadores que querem desmantelar a Capela Sagrada, destruir a chama universal da Igreja, rejeitar seus ornamentos, fazê-la ter remorso do seu passado histórico (…) Estou convicto de que a Igreja de Pedro deve assumir o seu passado ou então cavará sua sepultura (…).
Dia virá em que o mundo civilizado renegará seu Deus; em que a Igreja duvidará como Pedro duvidou.
Ela será tentada a crer que o homem se tornou Deus, que seu Filho é apenas um símbolo, uma filosofia como tantas outras; e, nas igrejas, os cristãos procurarão em vão a lâmpada vermelha em que Deus os espera. Como Maria Madalena, chorando perante o túmulo vazio, perguntarão: “Para onde O levaram?”
Monsenhor Georges Roche e Philippe St. Germain, em “Pie XII Devant l’Histoire“. Edit. Laffont, Paris, 1972, págs. 52–53.
via Aleteia
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