Da perna amputada após acidente da Chape ao esporte paralímpico: um sobrevivente decidido a se superar!


tragédia com a delegação da Chapecoense, que vitimou 71 pessoas em 29 de novembro de 2016 na Colômbia, continua doendo em muitos corações após dois meses transcorridos. No entanto, as histórias de vida e superação não se rendem à dor!




O goleiro Jackson Follmann, de 24 anos, é um dos sobreviventes com mais sequelas: ele sofreu a amputação da perna direita, abaixo do joelho, e precisou operar também o tornozelo esquerdo. Mesmo assim, o bravo Follmann já está dando os seus primeiros passos no Instituto de Prótese e Órtese, o IPO, em São Paulo, e, com sua nova perna biônica, pretende continuar no esporte: ele não apenas quer seguir na Chapecoense, desempenhando um cargo administrativo, como também sonha em se tornar atleta paralímpico de alto rendimento!

O jovem se mostra determinado e, ao mesmo tempo, prudente e equilibrado:

Vou conhecer todas as modalidades em que o meu corpo puder se adaptar mais rápido. Vou praticar a que me proporcionar maior segurança, aquela em que me sentir melhor. E, quem sabe, possa estar em uma Paralimpíada daqui a uns anos! É preciso calma. Tem muitas coisas que quero fazer, e, primeiro, vou aprender e explorar a minha nova condição”.

No hospital em Chapecó, Follmann recebeu a visita do paratleta Renato Leite, levantador da seleção brasileira de vôlei sentado que disputou os Jogos do Rio de Janeiro no ano passado, poucos meses antes do acidente do goleiro.

Fiz uma amizade muito boa com o Renato, mas não conversei muito sobre a modalidade dele. Tenho curiosidade de saber quais são as opções para pessoas com próteses. Mas agora é momento de me recuperar”.

Ser paratleta de alto rendimento não é coisa fácil nem sequer para um profissional do futebol. Follmann precisaria se adaptar a uma modalidade a que não está acostumado. Mesmo assim, as suas habilidades como goleiro, junto com seu biotipo de atleta, podem ajudar em certas modalidades. Para Ciro Winckler, do Comitê Paralímpico Brasileiro, “ele parece ter um perfil bom para a natação. Mas, para chegar no alto nível, um atleta precisa de pelo menos dez anos de treinamento. Já em esportes de cadeira de rodas, ele teria que se desenvolver com o implemento. Pode ser interessante praticar o vôlei, pois ele já tem habilidade com a bola, tem uma característica parecida. Teria condição de evoluir”.




Não faltam exemplos de sucesso vindos de outros atletas.

  • O goleiro Bruno Landgraf, convocado para as seleções brasileiras sub-17 e sub-20, ficou tetraplégico em 2006, mas disputou as Paralimpíadas de Londres em 2012 e do Rio em 2016 como paratleta da vela.
  • O piloto italiano de CART Alessandro Zanardi, que precisou amputar parcialmente as duas pernas, ganhou nada menos que 4 medalhas de ouro e 2 de prata na modalidade handbike do ciclismo, que também disputou nas duas últimas edições dos Jogos Paralímpicos.
CRISTIANISMO E ESPORTE

esporte é um dos melhores e mais comprovados caminhos de superação pessoal e conquista da virtude. Isso mesmo: e não faltaram grandes nomes da Igreja que procuraram deixar bem clara a importância do esporte e do bom exercício do corpo para todo cristão. 

Via Aleteia BR
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