A médica Gisele Palhares Gouvêa, de 34 anos, teve seu carro abordado por assaltantes por volta das 19h na noite de sábado na Linha Vermelha, no Rio de Janeiro, e foi morta por dois tiros na cabeça. Gisele havia saído da inauguração de uma unidade de reabilitação do Centro de Acolhimento ao Deficiente (CAD), no bairro Monte Líbano, em Nova Iguaçu e se dirigia para sua casa que ficava na Barra da Tijuca, contudo, ela não chegou em seu destino.
A médica ainda chegou a ser encaminhada para o Hospital Adão Pereria Nunes, mas não resistiu. Ainda não foram presos nenhum dos criminosos, mas as investigações estão acontecendo com a pressão da Prefeitura da Nova Iguaçu e de milhares de pessoas que se comoveram com esse caso de violência.
Mas ainda que toda essa história seja realmente lamentável, algo bom está frutificando disso. O cirurgião plástico Renato Palhares, marido de Gisele, afirmou que a família doará as córneas da médica em resposta aos desejos que ela já havia citado em vida, de ser doadora de órgãos.
"Minha mulher era um anjo. Eu sou médico e ela não precisava trabalhar, mas ela fazia questão de ajudar as pessoas. Ela ficava muito mais feliz atendendo as pessoas em Iguaçu do que fechada em um consultório na Barra" — contou o marido em entrevista.
Renato também se pronunciou sobre o crime hediondo que levou a vida de sua mulher precocemente e fez um apelo ao secretário de segurança José Mariano Beltrame. "Estou abismado com a violência do Rio. Vim pedir que as autoridades repensem a segurança da cidade. Não podemos viver nestas condições. Peço diretamente ao secretário José Mariano Beltrame, que me conhece e conhece a Gisele, que tome providências. É um absurdo o que foi feito, de forma covarde. Mais uma vida ceifada de maneira brutal. Esses bandidos não podem ficar impunes.", completou.
Via Best Of Web
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