Abandonada, população se ajoelha em praça pública e reza por água e comida em MG


A multidão de desabrigados por conta da maior 'vista grossa criminosa' que resultou no maior desastre ambiental da história do Brasil, em Governador Valadares-MG, se concentra há vários dias na praça da cidade, se ajoelha e reza por ajuda, já que os governos não se mexem e fazem algo na prática para ajudar as famílias.



Assim como acontece na Venezuela, a população de Valadares-MG, se vira como pode e enfrenta longas filas por um pouco de água.

Situação parecida ocorre em Mariana e em outros municípios atingidos.

Dezenas de moradores se concentram, há pelo menos dois dias, em uma praça de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, rezando e pedindo que a chuva dê um alento ao município e à região, que agoniza com o falta de água por causa da contaminação do Rio Doce.

O manancial que abastece a cidade, uma das maiores do estado, enfrenta a onda de lama que desceu das barragens da mineradora Samarco, em Mariana. Em meio às dificuldades, entre elas o aumento dos preços no comércio de água mineral e a morte de peixes, deputados da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais se mobilizam em busca de auxílio para os necessitados.



O deputado estadual Bonifácio Mourão (PSDB), em mais uma de várias audiêncisa na quarta-feira no plenário da ALMG, disse que 'a Casa já está se movimentando' para que os moradores de Valadares e da região tenham assistência, tanto por parte das empresas envolvidas na tragédia quanto do poder público.

“É um espetáculo deprimente que se vê no Rio Doce. Já foi confirmado que, na próxima terça-feira, a Comissão de Meio Ambiente, juntamente com deputados da região, fará uma visita às cidades atingidas”, afirmou.


Ex-prefeito de Valadares, Mourão ainda disse: 

“Já conseguimos um contato com a Vale. O presidente Murilo Ferreira gostou da ideia e já está analisando a viabilidade do auxilio. Enviaremos um ofício para a empresa e para o Sindiextra (Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais)”.

Enquanto isso, a população ajoelha, chora e reza.



Com informações de FDS Mídia Livre


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