Sobrinha do
paciente de 54 anos diz que ele passou duas horas no saco. Valdelúcio de
Oliveira descobriu há três meses que tem câncer avançado.
17/09/14 Um senhor de 54 anos declarado morto por um médico do Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, foi encontrado vivo, duas horas depois, quando já estava dentro do saco fúenebre, na madrugada deste domingo (25). A informação é da família de Valdelúcio de Oliveira, que segue internado na unidade.
17/09/14 Um senhor de 54 anos declarado morto por um médico do Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, foi encontrado vivo, duas horas depois, quando já estava dentro do saco fúenebre, na madrugada deste domingo (25). A informação é da família de Valdelúcio de Oliveira, que segue internado na unidade.
De acordo com Patrícia
Cintra, sobrinha de Valdelúcio, após ser retirado do saco fúnebre, o tio está
consciente e lúcido no quarto hospitalar. “Ele está fazendo palavra
cruzada, e só não fala porque está entubado”, diz.
Patrícia conta que o tio
descobriu há três meses um câncer em estágio avançado e, nesta segunda-feira
(25), ele daria entrada no Hospital Santo Antônio, vinculado às Obras Sociais
Irmã Dulce. “Ele já tinha ficado internado lá uma vez, mas ontem ele sentiu uma
falta de ar, e nós o levamos para o Menandro de Farias”, fala Patrícia.
“Lá, os médicos
informaram que ele teve duas paradas cardíacas e pediram que minha tia, que
acompanhava ele, saísse do quarto, para tentarem fazer a reanimação. Por volta
das 23h, os médicos disseram que ele havia falecido”, explica.
Patrícia revela que a
equipe médica retirou os aparelhos que estavam conectados a Valdelúcio e o
colocou dentro do saco fúnebre. “Amarraram os pés e mãos dele, colocaram
algodão no nariz e ouvidos e fecharam o saco”, afirma.
Ela diz que a família
tem o atestado de óbito lavrado pelo hospital, comprovando a morte de
Valdelúcio. “Nós chegamos a comprar o caixão e demos entrada no enterro”,
destaca Patrícia. “No atestado de óbito consta que as causas da morte foram
falência múltipla dos órgãos e insuficiência respiratória”, acrescenta.
Por volta de 1h da
madrugada, Patrícia conta que um tio foi ao necrotério do hospital, para trocar
a roupa de Valdelúcio, quando percebeu o saco fúnebre balançando. “Ele chamou
os médicos, que vieram e levaram ele de volta ao quarto”, conta. “Ele ficou
duas horas dentro do saco fechado”, exclama.
A família acredita que o
caso tenha sido um milagre de Irmã Dulce. “Como ele ia para o Hospital de Irmã
Dulce, nós nos juntamos para rezar para ela. Foi um milagre. Tomara que seja um
milagre completo”, diz Patrícia, que afirma que a família ainda quer transferir
Valdelúcio, nesta segunda-feira, para o Hospital Santo Antônio.
A reportagem tentou entrar
em contato com o Hospital Menandro de Farias, mas não foi atendida.
Via G1
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