África receberá ajuda de católicos dos Estados Unidos

Gaudium Press

A África é um dos continentes com maiores dificuldades -extrema pobreza, epidemias, uma enorme dúvida e instabilidade política-, e, por isso, um dos maiores epicentros para a missão da Igreja Católica, que nos últimos 30 anos viu triplicar seu trabalho pastoral e, por conseguinte, suas necessidades.

Com o propósito de apoiar a atividade pastoral desenvolvida pela Igreja Católica na África, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) encontra-se promovendo entre os fiéis uma campanha para apoiar o Fundo de Solidariedade para a Igreja na África.

Este fundo oferece financiamento a projetos pastorais que estão sendo desenvolvidos no continente africano, como escolas, campanhas de evangelização, formação permanente do clero e dos ministros leigos, entre outros.

"Graças a todos os que generosamente contribuem com o Fundo de Solidariedade para a Igreja na África. Seu apoio faz uma diferença real na vida de Fé dos africanos. Pedimos que continuem rezando por nossos irmãos e irmãs africanos", é o convite da USCCB.


Chamado à Solidariedade para com a África

Este Fundo de Solidariedade nasceu sob os princípios da Exortação Apostólica Pós-sinodal 'Ecclesia in Africa' do Papa João Paulo II, que precisamente se referiu sobre a solidariedade universal da Igreja:

"O Sínodo, como Assembleia dos Bispos da Igreja universal presidida pelo Sucessor de Pedro, foi uma ocasião providencial para valorizar de maneira positiva o posto e o papel da África no contexto da Igreja universal e da comunidade mundial. Ao ser cada vez mais interdependente o mundo em que vivemos, os destinos e problemas das diversas regiões estão relacionados entre si. A Igreja, como família de Deus na terra, deve ser sinal vivo e instrumento eficaz de solidariedade planetárias. Somente surgirá um mundo melhor se ele for construído sobre sólidos fundamentos de sãos princípios éticos e espirituais".

O Fundo é uma resposta da Igreja nos Estados Unidos à declaração da USCCB 'Um chamado à Solidariedade para com a África' de 2001.


"Os críticos desafios e os enormes potenciais que enfrenta a África servem de oportunidade para a mútua solidariedade. A resposta a esta vocação de solidariedade com a Igreja e as pessoas na África nos permite expressar amor 'de fato e em verdade', um amor que não tem fronteiras e não tem limites", diz a declaração.

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