Tetraplégico consegue milagres e dirige do Rio de Janeiro até Aparecida para pagar promessa


"Se a gente não tiver fé, a gente fica deprimido, fica doente, não consegue e as coisas começam a dar tudo errado", diz o artista Márcio Alcântara.





Testemunho de 2017: E deram errado mesmo. Há 24 anos, ele saiu bêbado de uma festa, caiu da moto e ficou tetraplégico. Foi ali que se apegou à crença em Nossa Senhora. E o Márcio diz que ela ajudou muito na recuperação dele. A primeira conquista foi conseguir um trabalho, justamente conscientizando motoristas sobre os riscos de beber e dirigir.



Apoiado pela mãe, aos poucos, Márcio também foi desenvolvendo habilidades que ele nunca imaginou antes. E foi na pintura que encontrou uma maneira de superar o trauma do acidente e expressar o amor por Nossa Senhora Aparecida.

Movimentos lentos, mas que revelam uma força de vontade impressionante. Para conseguir uma bolsa de estudos oferecida por uma associação da Suíça - que reúne artistas que pintam com a boca ou com os pés, Márcio fez uma promessa à padroeira.

“Nossa Senhora, eu pinto um quadro pra senhora, com a sua imagem e vou levar na Basílica se eu passar. Aí pintei o quadro e deixei lá. E aí um mês depois saiu a bolsa”, relembra. Quando voltou ao santuário, a surpresa: “Quando entrei na sala dos milagres, quando estava olhando lá, eu vi meu quadro dentro de uma vitrine. Eu falei ‘Nossa Senhora gostou do meu quadro’".

Um emprego, uma bolsa de estudos, e os pedidos não pararam por aí. Depois que o Márcio ficou tetraplégico, o maior sonho da vida dele era um dia voltar a dirigir. E para conseguir realizar esse sonho, o que ele fez? Uma promessa pra Nossa Senhora Aparecida. E a promessa deu muito certo. “Falei: ‘minha mãe me ajuda porque se eu comprar meu carro e voltar a dirigir eu vou lhe fazer uma visita lá na sua Basílica, dirigindo’ Foram 300 quilômetros. Fui e quando cheguei lá a emoção foi tão grande que até passei mal”, relembra o artista.

Para quebrar a escuridão, basta acender uma vela. Mas quando elas estão juntas num mesmo lugar, a dança das chamas clareia mais que um ambiente, ela ilumina a alma. A sala das velas parece um templo separado. Quem entra, geralmente vem para fazer um pedido, mas deixa ali mais um ponto nesse mosaico de luz.

Só que como em todos os outros setores, é preciso manutenção. As bases têm um sistema de aquecimento embaixo. Quando chegam a 60 graus, derretem tudo. Toda a cera na forma derretida, líquida, fica bem mais fácil de ser removida. E tudo vai para um lugar que fica bem embaixo da capela das velas. No momento que ela chega, em contato com a água, vira uma chapa. Essa chapa é quebrada, depois é ensacada e recolhida por uma empresa. E o subterrâneo da Basílica ainda reserva outras surpresas.

No segundo subsolo do Santuário, bem embaixo do altar central, o Globo Repórter tem acesso a um dos túneis subterrâneos que têm quase um quilômetro de extensão. A tecnologia ajuda a controlar essa verdadeira cidade. Em uma sala, engenheiros e técnicos monitoram todo o sistema elétrico e de climatização. Qualquer alteração dispara um alarme. Dali, eles controlam até a temperatura da água que batiza os bebês no Santuário. As mais de 200 crianças batizadas por mês, agradecem.

via G1

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