Por que um homossexual que vive com outro homem não pode ser padrinho de batismo?


Ante as diversas informações divulgadas na mídia acerca do impedimento que uma pessoa homossexual tem para que seja padrinho de batismo, a Arquidiocese de Sevilha (Espanha) indicou ao Grupo ACI que “ser homossexual não é um impedimento”, mas neste caso o candidato não conta com “os requisitos necessários para sê-lo”, pois convive com outro homem.



Trata-se de Salvador Alférez, a quem um pároco da Igreja de Santa Cruz em Écija (Sevilha) recentemente negou a possibilidade de ser o padrinho de batismo de seu sobrinho.
Nesse sentido, a Arquidiocese declarou ao Grupo ACI que “ser padrinho não é um direito, mas uma responsabilidade da Igreja e que esta concede a algumas pessoas que cumprem uma série de requisitos, segundo o Cânon 874 de Direito Canônico”.
A Arquidiocese de Sevilha explicou que esses requisitos estão relacionados “com levar uma vida congruente com a fé e a missão que vai assumir”. E o fato de que Alférez conviva com uma pessoa do mesmo sexo é “uma situação que a Igreja considera irregular”.
Esta condição “é considerada um impedimento para certas responsabilidades na Igreja” como a missão de ser padrinho de batismo.
“A situação em que vive não é considerada congruente com a fé e com a missão que vai assumir”, pontuam.


Casos semelhastes a este
Em julho de 2015, aconteceu algo parecido em Cádiz (Espanha). A Diocese de Cádiz não permitiu que Alexander Salinas fosse padrinho de batismo de seu sobrinho por não cumprir os requisitos da Igreja para sê-lo.
Nessa ocasião, a Diocese de Cádiz e Ceuta precisou que não ser admitido como padrinho ou madrinha de batismo é algo que normalmente acontece, por não ser considerado idôneo “por seu estilo de vida, critérios ou incongruência com a vida cristã e as disposições da Igreja”, sem que isto suponha discriminação alguma.
Fonte: ACI

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