A ação caridosa de frades, no coração das periferias devastadas pelas drogas, impacta até os não cristãos!


A Cracolândia é um “conceito” chocante não só para os brasileiros, mas também para os estrangeiros que visitam essas ruas de São Paulo tomadas por viciados em drogas e por uma sujeira indescritível. Os rostos são cadavéricos, as órbitas vazias. Eles parecem zumbis; doentes, vegetam sobre pedaços de papelão, colchões e cobertores velhos em meio ao lixo, quando não deitados sobre o próprio asfalto.




O crack é uma das piores drogas existentes, viciante na primeira experiência: uma verdadeira prisão feita de química. Crianças jogadas nas ruas começam na droga muito cedo. Aos 9 anos. Ou menos.
Colidem na minha mente as imagens dessas pessoas deitadas no asfalto com a das pessoas deitadas nas praias do Brasil. Como foi que estas vieram parar aqui?
Em meio a essa visão do inferno, caminham outras pessoas, bem conhecidas na vizinhança. É a Fraternidade “O Caminho”. Espiritualidade franciscana. Jovens consagrados, radiantes de uma alegria quase nunca vista em contextos de maior conforto material. Eles vivem na pobreza por escolha, na periferia da Cracolândia, lançando-se toda semana, todo dia, à “pesca” daquelas pessoas para tentar tirá-las do inferno.


“Recuperar” é a palavra que eles usam: trata-se tanto de resgatar das ruas e das drogas quanto também de restaurar aqueles homens e mulheres no âmbito físico, psicológico, social e espiritual.
O testemunho completo, em francês, está disponível no site Cahiers Libres.
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