Jesus, a verdadeira Luz


Jesus Cristo é a Luz verdadeira, que veio ao mundo para iluminar as trevas, para iluminar as nossas vidas.

Como bom judeu, Jesus foi apresentado no Templo e, nesse dia, foi reconhecido como Luz das Nações (cf. Lc 2, 22-32), como a verdadeira luz (cf. 1 Jo 2, 8). Maria e José, em obediência à Lei dos judeus, levaram Jesus para apresentá-lo ao Senhor (cf. Lc 2, 22). Chegando ao Templo, encontram Simeão, homem justo e piedoso, que estava cheio do Espírito Santo. Tomando o menino Jesus nos braços, ele O reconheceu como Messias e bendisse a Deus. Ao final de seu cântico, Simeão disse que o Menino veio ao mundo como “ luz para iluminar as nações” (Lc 2, 32a). Profeticamente, aquele ancião, movido pelo Espírito, nos revela que Jesus veio para ser Luz para este mundo.
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Jesus é a “ luz verdadeira” (1 Jo 2, 8), que veio ao mundo para iluminar toda a humanidade. Esta Luz, veio ao mundo no ventre da Virgem Maria, por obra do Espírito Santo, e foi acolhido naquela família de Nazaré, da qual José é a cabeça. A Luz do mundo se manifestou a nós por meio de uma família comum, tanto que Jesus não foi aceito como Messias por causa de Sua origem simples (cf. Mt 13, 55). Tal fato aconteceu porque os judeus esperavam um messias rei, como Davi. A simplicidade da Família de Nazaré nos coloca diante de uma verdade fundamental: a Luz, que é Jesus, se manifesta ao mundo nas famílias simples, nas pessoas simples.
Como a Sagrada Família, somos convidados a acolher Jesus Cristo, a Luz das nações, com simplicidade de coração. Deus quis manifestar-se aos homens na família simples de Nazaré, formada por Maria e José, pessoas virtuosas e cheias do Espírito Santo, mas muito simples e humildes. Isso nos mostra que também nós cristãos somos chamados a acolher Jesus, que se faz pequeno, em um coração igualmente simples e humilde.
Aprendamos com a Família de Nazaré, com a Santíssima Virgem e São José, a acolher o menino Jesus num coração pobre e humilde como os deles. Eles podem passar uma imagem de descuidados, pois, voltando de uma peregrinação à Jerusalém, somente depois de um dia de viagem notaram a falta do Menino (cf. Lc, 2, 44). Porém, esse fato nos coloca diante da pobreza, da simplicidade, da humildade daquele casal. Sabendo que Jesus é o Filho de Deus, Maria e José poderiam usar de sua autoridade e proibir que Ele estivesse com os outros membros da caravana de Nazaré para Jerusalém. Mas, ao contrário, Maria e José davam toda a liberdade para o Menino Jesus estar com os parentes e outras pessoas do grupo. Se vivêssemos naquela época, certamente teríamos acesso a Jesus.
Como Maria e José, a humilde família de Nazaré, acolhamos Jesus Cristo em nossas vidas. Mas, deixemos que Jesus esteja também na vida do próximo e saibamos levar a Sua presença para outras pessoas. Não sejamos como os discípulos, que queriam impedir as crianças de chegar até Jesus (cf. Mc 10, 13-16). Deixemos que a Luz das nações ilumine as nossas vidas, mas também ilumine a vida de nossos irmãos e irmãs. Acolhamos Jesus com um coração pobre, humilde, simples e deixemos que a Sua Luz ilumine as trevas do nosso coração e que, partir de nós, Ele ilumine a vida de tantas outras pessoas que estão privadas da verdadeira Luz (cf. 1 Jo 2, 8), que é Cristo.
Fonte: CN